Felipe Fernandes de Lima, o novato árbitro mineiro da partida entre Palmeiras 1×0 Ceará, não pode ser responsabilizado sozinho pela sua má atuação. Em que pese não ter sido ajudado na invasão de área pelo bandeira 1 na cobrança de pênalti defendido por Weverton (deveria voltar o pênalti, pois o time que defendeu teve atletas invasores), ou pelo impedimento ajustado marcado com erro pelo bandeira 2, ou ainda pela péssima ajuda do pessoal de vídeo, a culpa é da CBF e dos clubes.
A má preparação da equipe de arbitragem (9 pessoas para uma partida ontem), entre elas, o chefe do VAR Sérgio Correa da Silva, é problema da CBF. Há pessoas que por décadas estão lá migrando de cargos na arbitragem, e mesmo quando incompetentes, são remanejados para outros departamentos que envolvam os árbitros – e sempre muito bem remunerados.
Já os clubes são culpados pela incoerência. O Palmeiras, há 3 rodadas, foi ao Rio de Janeiro e detonou o VAR em seus jogos. Fará o mesmo agora, que ao invés de erros contrários, os teve a favor?
Por fim: nem é preciso falar que é inexplicável o erro do impedimento decisivo contra o Ceará: se não tivesse o VAR, seria aceitável. Mas com o uso dos recursos eletrônicos, como explicar tal erro?
Isso fomenta as teorias das conspirações, como as de que: se o Palmeiras perder pontos em casa, o Flamengo será campeão muito cedo; ou de que o erro contra o Ceará ajudaria o Fluminense a fugir do rebaixamento. Claro, não podemos acreditar na desonestidade e nestas ideias. Mas…
Enfim: é questão de mudar TUDO no futebol brasileiro, urgentemente.