Que bate-boca feio entre o senador Randolfe Rodrigues e o deputado Marcos Feliciano!
O primeiro, que é professor, dá a entender que o presidente Jair Bolsonaro seria um dos cabeças da morte da vereadora Marielle Franco, num radicalismo absurdo. O segundo, que é pastor, parece que defende com a própria vida o Chefe da República fazendo com que o mesmo seja um Jesus Cristo nesta terra.
Nesse extremismo, coisas indevidas surgem. Para rebater o senador, o deputado foi flagrado numa gravação telefônica pedindo para que amigos promovessem uma enxurrada de manifestações virtuais contra seu adversário, mandando até agredir / bater virtualmente.
O que assusta é que, Feliciano, um homem que se diz cristão e pastor de fiéis, esquece-se do “amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo” e usa de um tom ameaçador e vingativo que não condiz em nada com o Cristianismo. Em contrapartida, Randolfe, que deveria ensinar os alunos a necessidade de civilidade e sensatez na sociedade, age com uma falta de ponderação muito grande e não ensina as pessoas a não criarem teorias conspiratórias inadequadas.
São esses os governantes e guardiães das leis do Brasil, lamentavelmente.

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