Em um país onde faltam hospitais e leitos, escolas e creches, além de recursos financeiros para outras necessidades, o gasto do dinheiro público (que vem do meu, do seu e dos nossos impostos) deve ser algo muito cuidadoso, não?
Mas não é o que se vê: na semana passada, escandalizamo-nos com a licitação do Supremo Tribunal Federal para a compra de grandes quantidades de Lagosta, Camarão e Vinho Caríssimo, com a recomendação de que “o vinho, em sua totalidade, deve ter sido envelhecido em barril de carvalho francês, americano ou ambos, de primeiro uso, por período mínimo de 12 meses”.
A Justiça Federal suspendeu esse processo, num ato de bom senso, mas ontem o STF conseguiu derrubar a suspensão e fazer valer o edital de compra.
Tais mordomias não nos fazem desacreditar no Supremo?

