Será que os Campeonatos Paulistas da Primeira e da Segunda Divisão realmente começarão?
São dois casos: o 1o, do Sport Club Atibaia. O clube interiorano tem CT, salários em dia, premiação por produtividade e pagamento de bichos extras, hospeda-se em hotel mas não tem estádio. Disputou a Série A3 no Estádio Municipal Salvador Russani, de capacidade para 3.000 pessoas.
Mesmo a FPF permitindo que o Atibaia disputasse a competição no acanhado estádio (sendo exigido praça para 10.000 pessoas), o clube não poderá jogar a A2. O clube indicou o Estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista, mas a Federação Paulista exige praça própria.
Segundo Caso: na mesma linha, o rico Água Santa, que já reformou diversas vezes o “Estádio do Inamar”, foi colocado sob dúvida na FPF. O time de Diadema não foi confirmado para a A1, mesmo subindo dentro de campo e sugerindo jogar no Estádio Bruno José Daniel, em Santo André. Na noite de 5a feira, o time entregou os laudos para o Diretor de Segurança de Estádios, Coronel Marcos Marinho (que é também o presidente da Comissão de Arbitragem e o responsável pelo programa de Paz às Torcidas).
Dois questionamentos:
1- Seguindo a lógica de que o clube deve jogar em sua própria praça esportiva, dentro do rigor e coerência demonstrados, os times OBRIGATORIAMENTE jogarão em seus estádios e não venderão o mando de campo por PROIBIÇÃO de acordo com o critério estabelecido. Ou não? O Monte Azul e o Sertãozinho, que em alguns momentos foram ciganos, eram exceções em outros tempos, certo?
2- Como faz o Mirassol, clube que pode herdar a vaga do Água Santa? Se programa para montar um time para a A2 ou montar elenco para a A1?
