– Sobre as confusões do Futebol Amador em Jundiaí

Sempre tive a opinião bem formada a respeito do futebol amador. E, mediante os últimos acontecimentos envolvendo violência dentro e fora dos gramados, com torcedores e jogadores, gostaria de compartilhar o que penso:

  1. Futebol Amador deve ser competição de amadores. Pra quê tantos profissionais defendendo os clubes? O jogador quer ganhar dinheiro, é claro (ele “está na dele”), mas o regulamento deveria ser duro e proibir tais situações constrangedoras.
  2. De onde surge tanto dinheiro aos clubes? Quem são os patronos que pagam salários de profissionais a atletas amadores? Se é amador, deve jogar pelo time, não por dinheiro.
  3. Amador deveria ter o espírito de Inter-Bairros. É isso o que acontece hoje?
  4. Se o regulamento diz que quem promover tumulto deve ser eliminado do campeonato, qual a dúvida? Por quê não elimina? Por política, por medo ou algo que não sabemos?
  5. Futebol é Esporte. Esporte é Vida. Vida é Saúde. É saudável chegar a um estádio e promover arruaça?
  6. A falta de Educação, o espírito de Ódio e o desejo de quebra-quebra estão nítidos nas arquibancadas por parte de algumas equipes, não importa quais sejam. Isso tem a ver com Cultura, Lazer e Educação?

Portanto, ou o futebol amador se reorganiza, se reinventa como lazer sem dinheiro na parada, ou sairá das páginas semanais dos esportes para as policiais. Para o campeonato ser da forma que está, MELHOR QUE NÃO HAJA! Corretíssima a decisão do Prefeito Pedro Bigardi e do Secretário de Esportes Cristiano Lopes em não ceder os Centros Esportivos Municipais para a Liga Jundiaiense de Futebol. As praças esportivas são para o lazer dos munícipes. Como uma família poderá se divertir convivendo com esses brigões ao seu lado?

Em tempo: proibir torcida e fechar os Centros Esportivos para que as equipes joguem com portões fechados, se acontecer, será um tapa contra a cidadania. E as redondezas? Os tranqueiras vão ficar por perto! A sociedade não pode aceitar coisas assim, nem ser refém dos brigões.

Taí um grande pepino para o presidente da LJF, Valter Galli, resolver.

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