De novo voltamos às marcações de pênaltis inexistentes gerados por bola na mão (e não mão na bola). Dessa vez, Ricardo Marques Ribeiro (que houvera sido suspenso de mentirinha pela Comissão de Árbitros por NÃO MARCAR um lance de mão de Wallace no último Fla-Flu), marcou mão intencional por movimento antinatural de Rodrigo, contra o Vasco e a favor da Chapecoense, na partida desta 5a feira no Maracanã (que estava com o braço colado ao corpo!).
Ridículo. Na 4a feira, tivemos o mesmo erro cometido por Raphael Claus no Palmeiras 0x1 Ponte Preta (vide esse jogo aqui: http://wp.me/p55Mu0-B5). Nos 10 dias sem futebol no Brasil, não vimos nenhum pênalti desse jeito nas Eliminatórias da Sulamericana nem na Classificatória da Euro. Aqui, a Regra 12 ganhou um parágrafo a parte: “bateu na mão é falta”, criando a Regra 12B.
O interessante é o que Eurico Miranda falou após o jogo:
“Muita gente fala que compraram o árbitro. Não é nada disso. Ele vai para uma partida de futebol e recebe alguns comunicados antes. Esse presidente da Federação Catarinense [Delfim Peixoto], ele vai com a maior tranquilidade aos vestiários dos árbitros, que em tese é coisa proibida. O que ele vai dizer aos árbitros? Para ele apitar bem? Ou que em breve ele vai estar na CBF e pode indicar para o quadro da Fifa? O que aconteceu hoje foi um escândalo”.
De fato, nos jogos em Santa Catarina, Delfim Peixoto sempre vai aos vestiários “desejar boa sorte”, mas os árbitros sabem que isso é uma ligeira intimidação. Agora que ele é vice presidente da CBF, não sei se nos jogos no Rio de Janeiro tem feito isso.
A verdade é: algum clube terá peito em alegar ERRO DE DIREITO, ou seja, interpretação equivocada da regra (que é diferente de ERRO DE FATO, que é a interpretação equivocada do lance)?
Erro de direito anula jogo… vale a pena pensar nisso.

