Em um passado não tão distante, o Paulista de Jundiaí se preparava para a volta à Série A1. Na virada do século, os treinadores eram nomes do mesmo estilo, chamados de “Reis do Acesso”: Vagner Benazzi, Ferreirão, Luiz Carlos Martins.
Na série A1, apostou em jovens treinadores, que encerravam suas carreiras e integravam jogadores da base. Manteve a mesma filosofia: foi assim com Zetti, Wagner Mancini e Vagner Lopez, na época em que o Galo vendeu muitas revelações e foi vice-campeão Paulista, campeão da Copa do Brasil e campeão da Copa Paulista.
Agora, leio que o São Paulo FC contrata Doriva, campeão paulista de 2014, campeão carioca de 2015 e que faz um ótimo trabalho na Ponte Preta.
Pense: quando foi escolher o treinador, Aidar procurou Sabella, Sampolli, Pessero e fechou com Osório. A lógica não mandaria que os 3 não escolhidos fossem novamente procurados?
Doriva é bom e emergente treinador. Mas aguentará o momento político complicado?
Impossível não lembrar a frase emblemática de Eurico Miranda a Marco Polo Del Nero quando contratou Doriva para o Vasco da Gama, lembrada por Kleber Leite, que tudo presenciou, via Twitter:
“…Genial foi quando ele [Eurico Miranda] se dirigiu a Marco Polo del Nero, disparando o seguinte: ‘Marco Polo, meu novo treinador é o Doriva, campeão paulista deste ano. Das duas uma: ou ele é realmente muito bom, ou o seu campeonato [Paulistão] é uma m…’.”
E aí, Doriva dará certo?
Aliás, e esse time de 1993, quando ele jogava no próprio SPFC?

