Sou um daqueles que deu VIVA ao saber que o acordo ortográfico foi adiado para 2016. Sofro e choro quando leio “ideia” ao invés de “idéia” ou “voo” em “vôo”.
Mas…
Apesar disso, padronizar a língua portuguesa é importante. Na ONU, por exemplo, o português não é uma língua oficial, já que temos o português de Portugal, do Brasil, de Angola, de Macau e de outras características tão diversas. O francês, o italiano ou inglês não sofrem disso.
Língua não é dialeto. Se ela muda muito, vira outra língua. Ou transformamos a língua portuguesa do Brasil em língua brasileira, ou aceitamos o acordo ortográfico.
Aqui, chegamos ao absurdo de um decreto da Dona Dilma Roussef em legalizar o uso da palavra “presidenta”, termo que nunca existiu (o presidente, a presidente).
