O Futebol Americano está em crise. Os árbitros da Liga Profissional (NFL) entraram em greve por não acertar os salários, e os substitutos não estão desempenhando bom papel.
Aqui no Brasil, os árbitros poderiam se mobilizar contra pressões, condições de trabalho, assédio moral, falta de profissionalização da atividade, direitos trabalhistas, plano de carreira… Mas sabem quando o fizeram?
Nunca.
Alguém acredita que, na prática, as entidades representativas teriam coragem de promover uma greve nacional dos árbitros de futebol? Parariam o Brasileirão?
Esqueça. Utopia.

Não chegamos no estágio de organização deles (em nada). Os esportes aqui só são tratados como negócio individual para quem tenta amealhar alguma grana para si próprio, ao contrário dos americanos que tratam negócio como negócio e os ganhos virão (grandes) com o crescimento das receitas e dos lucros. Para isso, vale, inclusive, respeito ao oponente, ao adversário e às regras. Aqui…Estamos longe disso. E não é “síndrome de vira lata”, como dizia Nelson Rodrigues, não, é o que penso.
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