– Minha tábua de frios…

O brasileiro é espirituoso… mas eu também me identifiquei com essa “tábua de frios”.

Olhe só:

– Os especialistas e PhD’s da Web.

Não é assustador ver a quantidade de pessoas que fala sobre todo e qualquer assunto, com tom professoral (mesmo se equivocando), desrespeitando a opinião alheia?

Ao mesmo tempo, com uma dose de fanatismo nas Redes Sociais, desacreditam quem tem formação só porque pensam diferente!

Tempos difíceis… Saramago, nessa arte abaixo, diz tudo:

– Os reais Zumbis do Haiti! Walking Dead de verdade…

Você sabe como se “faz” um Zumbi?

Ou melhor: você acredita na existência de Zumbis?

Ouvi o jornalista Cláudio Tognoli no Programa Morning Show da Rádio Jovem Pan falando sobre a assunto. E me impressionei! Ele contou sobre uma toxina encontrada em uma espécie de sapo somente existente no Haiti (bufo marinos), que se aplicada em uma pessoa ela fica em estado catatônico, com os olhos virados para trás, drogada por ser uma substância “narco-epilética”, transformando a pessoa em um escravo obediente – totalmente fora de si!

Assustou?

Eu também. E essa história pode ser conferida em: https://www.megacurioso.com.br/zumbis/39595-o-caso-do-haitiano-zumbi-que-voltou-para-casa-21-anos-depois-de-morto.htm

O CASO DO HAITIANO ZUMBI QUE VOLTOU PARA CASA 21 ANOS DEPOIS DE MORTO

Por Daiana Geremias

Zumbis existem de verdade? Nem tente bancar o cientificamente correto aqui e dizer que eles não existem, porque a história que vamos contar para você a seguir pode mudar suas convicções. Portanto, antes de qualquer coisa, abra a cabeça – não precisa ser literalmente.

O haitiano Clairvius Narcisse ficou muito doente em 1962, tendo vivido momentos de febre, dor intensa e relatado a sensação de mosquitos perfurando sua pele. Isso sem falar na extrema dificuldade que sentia para respirar. Ele então foi levado ao hospital, onde foi atendido por dois médicos, mas, pouco tempo depois, foi declarado morto. O velório foi breve e o enterro foi logo realizado.

Narcisse, no entanto, disse nunca ter morrido de verdade. O que aconteceu foi que ele acordou, meio perturbado, dentro de um caixão e enterrado. O haitiano acredita que foi envenenado e vítima de algum tipo de feitiço. Na noite seguinte, ele foi exumado por um shaman vudu e levado a um lugar desconhecido. Detalhe: ele recebeu uma mistura que o deixava em estado de zumbi.

Depois disso, Narcisse afirma ter se tornado um escravo, sendo forçado a trabalhar dia e noite em uma plantação de cana-de-açúcar – todos os dias, ele e os outros presos recebiam a mesma mistura que os transformavam em trabalhadores-zumbis. Seria esse o plano mais macabro de todos os tempos?

O fato é que os presos foram liberados em determinado momento e Narcisse afirma ter passado 18 anos vagando pelas ruas, procurando sua família, que a essa altura tinha absoluta certeza de sua morte. Em 1981, enquanto vagava por um vilarejo, Narcisse reconheceu sua irmã e ela também o reconheceu – pelo menos foi isso o que deu para entender pelos gritos assustados e altos que ela deu. Ele convenceu a irmã de que era ele quando usou um apelido que apenas a família conhecia.

Os vizinhos também reconheceram Narcisse e logo um médico psiquiatra foi chamado para ajudar a entender o acontecido. O haitiano respondia a todas as perguntas pessoais e da família sem o menor problema. Quando todos confirmaram mesmo que Narcisse era Narcisse, a imprensa internacional logo apareceu para cobrir a história mais do que bizarra.

Além do médico e da imprensa, um pesquisador de Harvard, Wade Davis, demonstrou muito interesse em estudar o caso. Davis, um especialista no uso de plantas por seres humanos, afirmou que o haitiano poderia mesmo ter sido obrigado a usar alguma substância que o deixasse sedado e subordinado.

O pesquisador explicou ainda que uma toxina conhecida como TTX pode deixar o corpo de uma pessoa em estado de morte – quando alguém ingere essa toxina, fica catatônico e com pouquíssimos sinais vitais. No Haiti, o TTX pode ser encontrado em uma espécie de sapo.

Davis acredita que a substância responsável por deixar Narcisse alucinado e trabalhando como escravo por tanto tempo é uma toxina conhecida como Datura stramonium.

E aí, o que você acha dessa história completamente maluca? O caso nunca foi completamente desvendado.

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Narcisse e seu próprio túmulo, autoria no link acima:

– Pizza caprichada!

Pizza “à moda da minha casa”: pepperoni, calabresa, bacon, palmito, ervilha, milho e muito manjericão!

A louça fica por minha conta, desde que o pizzaiolo (eu) seja elogiado… kk

🍕 #gula

– O lance curioso entre Irã 0x1 EUA.

Que jogo nervoso entre iranianos e americanos no finalzinho! Mas o detalhe, aos 97 minutos, mostra a importância do VAR:

Nos acréscimos, um atacante do Irã cai na grande área e pede pênalti. Não foi. Há um bate e rebate e a bola não sai. Em determinado momento, o atleta do Irã tem a possibilidade de dominar a bola e não o faz, justamente para que ela saia, exista a paralisação e o árbitro espanhol Antonio Mateu possa ir ao VAR. Nesse momento, o lateral iraniano quase “deu um bico na bola para fora” e fica sinalizando o gesto do monitor com os braços (e o juizão não foi ao VAR, que lhe informou que foi lance legal).

São novos tempos de futebol, onde você vê a torcida vibrar com um pedido de VAR, torcer para uma corrida à TV ou esperar para gritar gol.

A relação entre EUA e Irã em 10 capítulos - BBC News Brasil

Imagem extraída de: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-49325372

– Mulheres fazendo história na Copa do Mundo:

Que legal! A francesa Frappart apitará Costa Rica vs Alemanha, e a brasileira Neuza Back será sua assistente. Segue, abaixo, a escala de um jogo histórico (a primeira vez que um trio feminino apitará uma Copa do Mundo masculina):

Em tempo: que tal imaginar a japonesa Yamashita em Brasil x Camarões?

– Emoções e algumas combinações.

O que não vira palavra, vira sintoma! Então, entender as emoções e como elas interferem no nosso comportamento faz muito sentido para quem busca bem …

continua em: Emoções e algumas combinações

– Será que a caridade deve começar em casa?

Um princípio da doação eficaz é que o seu dinheiro pode geralmente fazer um bem maior quando faz doações para os lugares mais pobres do mundo. Por …

continua em: Será que a caridade deve começar em casa?

– I love you.

Com esse sorriso, meu mundo fica mais colorido!

Ô menininha divertida…

❤️ #PaiDeMenina #Carinho #Smile # Filha #Daughter #Amor #kids

– O que é que houve com o Claus?

Já havíamos comentado em outra oportunidade: Wilton Pereira Sampaio tinha ido muito bem nos dois jogos apitados (exceto ao erro da não expulsão de Cash, da Polônia, motivado pelo VAR), e Raphael Claus “sentiu” a escala no Inglaterra x Irã.

Pois bem: já temos as escalas do segundo dia da 3a Rodada da Copa, e neca do Claus aparecer. Aparecerá ainda nela? Houve tanto rigor da FIFA a esse ponto?

Saberemos se “sim ou não” nos próximos dias, conforme as outras escalas. Se aparecer um jogo de “cumprimento de tabela”, será mal sinal.

Aguardemos.

ATUALIZANDO: Claus ficou para Canadá x Marrocos:

– Chove, chuva!

E ela chegou… vem, chuva, mas sem “violência”!

Registrar a Natureza é muito legal.

📸 #FOTOGRAFIAéNOSSOhobby
#sky #céu #natureza #rain #fotografia #paisagem #landscapes #inspiração #mobgrafia #XôStress #nuvens #clouds

– Todo mundo pediu a conta na Juventus. Isso aconteceria no Brasil?

Em meio a uma crise enorme, toda a cartolagem da Juventus de Turim pediu demissão, para o bem do clube.

Isso aconteceria com qualquer clube brasileiro (uma demissão em massa dos dirigentes esportivos, por conta de trabalho ruim)?

Creio que não… (em tempo: além dos problemas esportivos, há a questão da fraude fiscal!).

Em: https://www.ilbianconero.com/a/juve-elkann-come-nel-2006-27348

Juve, la Procura federale ha chiesto gli atti dell’inchiesta Prisma: ‘Si valuta se annullare l’assoluzione’

Imagem extraída de La Gazzeta Dello Sport, link acima.

– Campânulas.

🌼 Flores muito bonitas, para alegrar e embelezar nossa terça-feira!

A Jardinagem é um ótimo passatempo (igualmente à mobgrafia)… aqui: campânulas (ou flor-de-sino).

Imagem

🌸📸🌹
#FOTOGRAFIAéNOSSOhobby
#flor #flowers #flower #pétalas #garden #hobby #natureza #nature #flora #photography #fotografia

– Ops…

A chuva está chegando…

Que nuvens impressionantes!

Venha mansa, dona água.

📸 #FOTOGRAFIAéNOSSOhobby
#chuva #rain #landscapes #clouds #nuvens

– A Sabedoria Divina aos pequeninos.

Sabemos que Deus acolhe os pequenos e desprovidos. E o anúncio da Boa Nova de Cristo é consolo e garantia aos que sofrem.

Abaixo, a Palavra de Esperança:

EVANGELHO DE SÃO LUCAS: 10, 21 – 24

21Naquele momento Jesus exultou no Espírito Santo e disse: “Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado. 22Tudo me foi entregue pelo meu Pai. Ninguém conhece quem é o Filho, a não ser o Pai; ninguém conhece quem é o Pai, a não ser o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar”. 23Jesus voltou-se para os discípulos e disse-lhes em particular: “Felizes os olhos que veem o que vós vedes! 24Pois eu vos digo que muitos profetas e reis quiseram ver o que estais vendo, e não puderam ver; quiseram ouvir o que estais ouvindo, e não puderam ouvir”.

– Palavra da Salvação:
– Glória a Vós, Senhor.

Imagem extraída da Web, autoria desconhecida.

– Frutas para ter saúde!

Ôpa! Saindo morango, pêssego e ameixa para a criançada…

Hoje é dia de almoçar cedo e comer coisas saudáveis!

Quem vai querer?

Coma fruta que faz bem.

#fruits

– 6 anos da tragédia da Chapecoense!

Recordando a postagem de 29/11/2016:

Para quem acordou agora, uma tragédia no mundo do esporte. Caiu o avião da Chapecoense, próximo do aeroporto de Medellín, onde jogaria a final da Copa Sul-americana contra o Atlético Nacional.

Às 03h15 de Brasília (00h15 de Bogotá) – o avião sumiu do radar da Torre de Controle do aeroporto.

Às 03h50 – supostamente a queda ocorreu por falta de combustível.

Às 04h20 – primeiras notícias são de que existem sobreviventes, segundo o prefeito de Medellin.

Às 04h30 – muita chuva e o resgate não consegue chegar ao ponto da queda.

Às 04h36 – primeiro comunicado oficial: dos 81 passageiros do avião (que era de uma empresa boliviana), há pelo menos 6 sobreviventes.

Às 04h50 – o transporte de vítimas é feito a pé pelos socorristas devido ao difícil acesso. As ambulâncias não conseguem chegar até a aeronave, tendo um percurso a pé a ser realizado.

Às 05h00 – somente 4 pessoas foram socorridas, devido ao local da queda. Confirmou-se 72 passageiros e 9 tripulantes. Há jogadores da Chape, comissão técnica e dirigentes. Também jornalistas de rádio e TV que participariam da transmissão do jogo, além de outros passageiros.

Às 05h10 – a Rádio Caracol (maior emissora da Colômbia), chega ao acidente e diz que a imagem é “dantesca”.  Confirmado: dois mortos e dois sobreviventes resgatados.

Às 05h15 – uma atleta da Chape foi socorrido com vida. A confirmar a identidade.

Às 06h00 – 3 atletas resgatados com vida. Somente ao longo do dia saberemos ao certo tudo o que aconteceu.

Às 06h40 – Confirma-se que somente veículos 4×4 tracionados conseguem chegar ao local, sendo que as autoridades pedem ajuda de voluntários que tenham tais veículos.

Com os meios de comunicação desse mundo da tecnologia e informação on-line, é incrível como o planeta se tornou rápido. É o conceito real de “aldeia global”.

Ops: a lista de passageiros conta 21 jornalistas no avião, sendo 6 da Fox Sports e 3 da TV Globo. Dentre eles, o ex-jogador Mário Sérgio, Deva Pascovicci e Victorino Chermont.

06h50 – Prefeito de Medellín confirma, nas palavras dele, “ao menos 25 cadáveres”.

Respeitosamente, encerro essa postagem desejando que Deus conforte os familiares das vítimas e ajude os sobreviventes. E falar o quê de uma empresa que permite pane seca em um avião?

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– O sol raiou no Lago do Taboão.

A beleza de um incrível amanhecer, à beira do Lago do Taboão, em Bragança Paulista.

Depois da manhã tão sisuda, uma alvorada tão inspiradora como essa faz bem!

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– O direito de ter opinião.

É obvio que todos nós temos direito à liberdade de expressão. Igualmente temos que levar em conta a educação e o respeito no que escrevemos para não ofender alguém com injustiças ou calúnias.

Leio esse artigo, abaixo, e observo algo interessante: a necessidade da RESPONSABILIDADE do que se fala! E isso é importantíssimo para uma sociedade mais cidadã!

Criar fake news, promover movimentos controversos e que podem prejudicar alguém, ou ainda, levantar bandeiras sem embasamento e/ou de comprovada cientificidade adversa, não seria usar o direito de expressão de maneira perniciosa?

Compartilho, extraído de: https://www.unicamp.br/unicamp/ju/artigos/daniel-martins-de-souza/o-direito-de-ter-opiniao

O DIREITO DE TER OPINIÃO

Por Daniel Martins de Souza

É possível afirmar que uma das maiores conquistas da humanidade é o direto de expressar suas opiniões. Direito este que é parte da tão apreciada liberdade de expressão, garantida por lei, a todos os cidadãos brasileiros. Expressar nossa opinião tem sido ainda mais frequente na era das redes sociais, onde encontramos canais totalmente abertos às mais diversas opiniões, sem nenhuma barreira ou limite.

Algumas décadas atrás, os fóruns para expressão de opiniões que atingissem uma quantidade significativa de pessoas eram muito restritos. Alguns poucos membros da sociedade opinavam: aqueles muitíssimo poucos indivíduos que podiam escrever uma coluna de jornal ou comentar num telejornal. A grande maioria das opiniões das pessoas eram emitidas a um número muito limitado de ouvintes, numa conversa de bar, ou na mesa de jantar. Talvez num jornal local.

Em meados da década de 1990, os grandes meios de comunicação passaram a tornar a participação popular mais presente em suas programações (no caso das rádios e TVs) ou publicações (no caso dos jornais e revistas). Esta popularização passou a possibilitar que a quantidade de opiniões nos grandes meios de comunicação se ampliasse cada vez mais.

E as redes sociais, já no século XXI, vieram para coroar o direto que cada individuo tem de expressar sua opinião a milhares, milhões de pessoas potencialmente, assim como o apresentador de um grande telejornal diariamente. Este é um feito maravilhoso para a humanidade. Cada indivíduo da sociedade teria direto e é livre para expressar o que pensa (teria, pois, infelizmente, ainda não há uma inclusão digital que propicie isso de verdade à grande parte da população brasileira).

À medida que a humanidade conquista um feito, reflexos deste aparecem e temos de ir sintonizando finamente como a conquista deve ser usufruída. Creio estarmos justamente neste momento de necessidade de ajuste, pois ao passo que temos direito de ter e expressar nossa opinião, temos também de exercer maior responsabilidade sobre ela. E hoje em dia, a responsabilidade sobre o que se fala e escreve, praticamente não existe.

O que temos visto e vivenciado diariamente é um aumento no número de canais que garantem o direito da expressão de opiniões, mas muito pouca, ou nenhuma cobrança de responsabilidade sobre elas. Cada um fala e escreve o que quer e bem entende, da forma que acha mais adequado. E quando isso acontece por trás de uma tela, de um teclado, de uma webcam ou até por trás de um microfone, parece que inclusive a simpatia e cordialidade se perdem.

Algumas pessoas defendem que podem dizer e escrever o que bem entender, mesmo sem assumir qualquer responsabilidade, pois aquela é a opinião pessoal dela. Opinião esta que é parte do direito garantido pela constituição da liberdade de se expressar. Assim, ninguém tem o direto de questionar o que é dito por outrem.

Mas está justamente aí um enorme equívoco. Ao passo que temos o direito de opinar, temos o dever de nos responsabilizar pelo que dizemos. É justamente da liberdade de expressar sem responsabilidade que nascem as famigeradas “fake news”: conceitos, fatos ou notícias expressas, sem nenhuma responsabilidade com a verdade, mas fortemente tendenciosas à opinião ou intenção do interlocutor. E a partir daí, especialmente dado o infinito alcance que os meios de comunicação e redes sociais têm, temos visto enxurradas de opiniões deletérias que desmontam, com muito poder e do dia para a noite, o trabalho conceitual de séculos da ciência e da justiça social.

Tanto esta afirmação é verdadeira que hoje temos visto questões superadas pela ciência há décadas (eventualmente há séculos!) voltarem como forma de explicação para conceitos da natureza. A crença de que a terra é plana é uma das maiores evidências deste argumento. E é bem aí que está o que me fez escrever este texto: conceitos comprovados cientificamente baseiam-se em dados. Não em opinião.

Se alguém diz “na minha opinião, a terra é plana”, esta não é uma opinião aceitável. Porque a terra é comprovadamente redonda. Temos aqui então um dilema, pois, numa sociedade democrática, todos têm direito a sua própria opinião. Mas tenho eu direito a uma opinião que é comprovadamente não verdadeira? Ou ainda tenho eu direito a uma opinião não aceitável socialmente? É justamente sob a luz de exercer o direito à opinião que as pessoas praticam atitudes homofóbicas, racistas e até neofascistas nas redes sociais diariamente.

Uma opinião sólida e com poder agregador perante a sociedade e não tendenciosa à formação de uma notícia falsa é aquela baseada em dados. Dados verdadeiros, sólidos e apropriadamente interpretados. Para ilustrar este ponto, temos diversos exemplos atualmente: a última eleição presidencial nos EUA tem sido posta em xeque por alguns quanto à sua validade; o uso de urnas eletrônicas na eleição para prefeitos aqui no Brasil foi também questionado por alguns. Mas quais são os dados que comprovam – ou ao menos indicam – que as eleições nos EUA foram fraudadas ou que as urnas eletrônicas não funcionam no Brasil? Até agora, nenhum. As alegações são somente opiniões pessoais, sem base em dados. As alegações baseiam-se em sentimentos de um apoio popular não quantificado. Assim, são opiniões que tendem a gerar notícias falsas, que se espalham com grande força e rapidez, ainda mais dependendo do interlocutor que as traz.

Durante a pandemia, é acalorado o debate sobre o tratamento da COVID-19. Uma das perguntas que permeiam a discussão cotidiana é: Há algum medicamento eficaz para tratar a COVID-19? É comum ler e ouvir respostas como “na opinião do Doutor Fulano, o medicamento XYZ funciona”. Mas a questão aqui é que em termos de tratamento de uma doença, não existe opinião: ou o medicamento funciona ou não funciona, baseado em dados científicos. De maneira muito genérica, para o tratamento efetivo de uma doença, existe a necessidade de estudar em diversas fases e em diferentes modelos biológicos (células, animais até chegar em humanos) os efeitos de um composto químico (um medicamento) sobre a doença. Os dados destas investigações, conduzidas com rigor e apropriada cadência científica, é que vão definir se um tratamento é efetivo ou não. Assim, a opinião do “Doutor Fulano” só é válida se houver dados que comprovem sua afirmação. Do contrário, não importa a opinião dele. A opinião sobre um remédio só é válida se houver comprovação científica. Voltando a pergunta então: Há algum medicamento eficaz para tratar a COVID-19? A resposta é “não”, pois até hoje, não há estudo científico que comprove a eficácia de um medicamento sobre a COVID-19. E isso independe da opinião de qualquer pessoa.

Você pode ler este parágrafo acima e se contrapor, dizendo que teve COVID-19 e que se curou, por exemplo, tomando 3 copos de água a cada 1 hora. Ao passo que, na sua opinião, este seja o caminho da cura da COVID-19, esta é uma observação isolada, baseada na sua experiência, única e individual. Logo, não é uma opinião que vale como verdade. Provavelmente nem seja uma opinião segura e responsável. Para comprovarmos se 3 copos de água a cada 1 hora tem a capacidade de curar a COVID-19, um estudo sistemático e com rigor e design científico deve ser conduzido em centenas de milhares de pessoas. As observações clínicas e sintomatológicas serão coletadas por cientistas capacitados para interpretá-los e somente a partir destes resultados poderíamos afirmar se esta seria uma maneira de curar a COVID-19. Assim, será que alguém tem direito de ter a opinião que 3 copos de água a cada hora curam a COVID-19? Frente a responsabilidade envolvida neste caso, talvez esta não seja uma opinião que tenhamos direito de ter. É uma situação na qual a responsabilidade pela opinião impacta o seu direito constitucionalmente garantido de expô-la.

Nós vivemos em uma era na qual nunca tanta informação esteve tão disponível. Todas as enciclopédias do mundo e as experiências pessoais da humanidade estão nas palmas de nossas mãos. Na era da informação, a maneira com a qual se usa o conhecimento determina se é bom ou ruim ter tanta informação disponível. Dentre os tópicos mais discutidos da humanidade nas últimas semanas estão as vacinas para preveção da COVID-19. E o assunto vacina nos traz novamente para a discussão sobre como o obscurantismo pode ser cultivado, mesmo em tempos de tanta luz. Há uma crença, posta justamente por pessoas que expõe opiniões de forma irresponsável, de que vacinas fazem mal às pessoas. Este é um argumento insustentável cientificamente. Assim, não deve ser uma opinião válida. Grande parte da “opinião” sobre o eventual mal que as vacinas fazem vem de crenças pessoais ou do fato de dados científicos serem interpretados equivocadamente.

Certa vez li um blog anti-vacina que explicava o porquê uma vacina faz mal. Ao ler o texto, pude perceber que o autor, apoiado num texto científico legítimo, interpretou-o de maneira escandalosamente equivocada. E assim espalhou pela web sua interpretação: estudo científico mostra que vacinas causam doenças. O autor do texto era um advogado. Em posse de dados que esta pessoa não tem preparo técnico para interpretar – afinal, o estudo científico havia sido conduzido por imunologistas, cuja formação é muito distinta – gerou um entendimento incorreto e perigosíssimo, pois sua interpretação apoiava-se justamente em um texto científico. E tudo que clamo aqui é “confie na ciência”. E quando alguém usa a ciência pra justamente sustentar um argumento errado? Especialmente para defendê-lo a outras pessoas que também não tem as melhores condições para interpretá-lo? Este é um exemplo de como o acesso a muita informação pode ser deletério. É importantíssimo, portanto, que usemos filtros adequados no acesso a informação. Eu como bioquímico, por exemplo, não tenho a menor condição de ler um texto jurídico e interpretá-lo. Assim, devo procurar um canal, certificado e conduzido por especialistas no assunto, que o façam. Do contrário, as pessoas podem até se apoiar em dados científicos, mas para conclusões equivocadas. E pior, difundindo estes equívocos nas redes sociais, por exemplo, gerando uma falsa sensação de confiança em quem lê.

Abro um parênteses: o que discuto aqui versa sobre o conceito de vacina. Isso não tem a ver com a preocupação sobre a segurança e eficácia das vacinas que estão sendo produzidas para COVID-19. Sem sombra de dúvidas, as vacinas que estão sendo aceleradamente produzidas precisam ter sua eficácia comprovada, com estudos científicos robustos e rigorosos, seguindo o ritmo da ciência. Preocupar-se e cobrar das autoridades a eficácia e segurança das vacinas para COVID-19 é importantíssimo e até um ato de cidadania de cada um de nós. Com isso, a ciência é capaz de nos ajudar. E tem nos ajudado. Veja o quanto descobrimos sobre esta doença todos os dias.

Depois de argumentar que a falta de formação para a compreensão de determinada pauta é a causa pela qual conceitos errados se espalham, é necessário lembrar que o ser humano, inteligente como é, pode manipular a informação em prol de seu próprio benefício. É comum ver indivíduos cientificamente letrados defendendo causas que não têm embasamento científico, usando justamente suas credenciais como cientista para dar força a seus argumentos. Lembrem-se sempre que o uso da informação para promover desinformação nem sempre é ignorância, mas uma estratégia, ainda mais em tempos de acirradas e polarizadas discussões de cunho político.

Voltando a atenção ao direto à opinião e o incrível alcance das redes sociais, é observável como conceitos incrustados na sociedade brasileira como o racismo e o preconceito contra as classes menos favorecidas emergem em tempos de crise. Quando tudo vai bem – especialmente em termos econômicos – há menor polarização de opiniões e maior paz social. Quando a economia sucumbe ou situações como a atual pandemia emergem, há sempre a busca por culpados para aquelas situações. E é neste momento que invariavelmente estes conceitos reaparecem com muita força. O grande alcance das redes sociais une as opiniões, aumentando o eco significativamente. O eco é tamanho que a sinceridade daquele individuo que exprime uma opinião – que deveria ser socialmente inaceitável – é taxada como autêntica e não desprezível, como se esperaria ser. E esta bizarra espécie de selo de autenticidade é que mostra as entranhas preconceituosas do povo, eclodidas violentamente nas redes sociais. Quando a economia brasileira vai mal, as políticas governamentais integrativas – chamadas sarcasticamente de populistas – são culpadas. E por conseguinte, as classes desfavorecidas são culpadas pelo fracasso econômico daquele momento. Isso demonstra não só preconceito, mas a falta de conceitos das pessoas ao ignorar que promover maior igualdade de classes é necessário para a saúde da sociedade em todos os aspectos. Quando a diferença social é grande, não há paz e equilíbrio econômico. Para diminuir a desigualdade social, é natural que deva haver políticas promotoras desta noção. Momentos de crise, somadas a uma sociedade preconceituosa com ferramentas de alcance em massa pode realmente polarizar opiniões de forma deletéria.

Mas como resolver isso tudo? Como eliminar o obscurantismo, representados recentemente por conceitos como os de terra plana e movimento antivacinas? Como levar aos cidadãos o conceito do opinar responsável, baseado em dados e não em crenças? Como mostrar aos cidadãos que a ciência é confiável, dado seu rigor e imparcialidade? A resposta é sempre a mesma: educação. A educação é a resposta para todos os nossos problemas, inclusive os tantos outros que transcendem esta discussão. Além de uma educação que preze por dados e comprovações sólidas, é necessária uma educação que cultive o respeito à opinião do próximo e à diversidade de ideias. Com educação de qualidade e pautadas à luz da ciência e de conhecimento sólido, a população terá discernimento sobre manobras de desinformação.

Temos o direito a uma opinião? Claro! O ideal é que cada um de nós expresse sua opinião para um indivíduo, a um grupo ou ao mundo, usando a potência de alcance das redes sociais. Mas a responsabilidade de uma opinião, munida de dados confiáveis, é algo central para um mundo justo. O direito à opinião é um legado que deve ser perpetuado na humanidade. Mas com sempre com respeito e responsabilidade.

Cuidado com opiniões e relatos de caso - Ortodontia Descomplicada

Imagem extraída de: http://ortodontiadescomplicada.com.br/cuidado-com-opinioes-e-relatos-de-caso/

– Que amanhecer escuro!

Sem chance de pintar o sol no infinito horizonte!

Ainda assim, que tenhamos uma jornada iluminada.

📸 #FOTOGRAFIAéNOSSOhobby
#amanhecer #morning #sky #céu #natureza #fotografia #paisagem #landscapes #inspiração #mobgrafia #XôStress #nuvens #clouds

– Liturgia Diária de 29/11/2022.

MISSA DA FÉRIA Féria de 3ª Classe – Missa de Domingo, com comemoração de S. Saturnino, Mártir A terra abençoada de que nos fala a Communio, é Maria …

Continua em: Liturgia Diária – 29/11/2022

– Corra que faz bem!

E mais um treino finalizado hoje, controlando os batimentos cardíacos.

Correr faz muito bem, traz equilíbrio para o corpo, para a alma e para a mente! E meus outros motivos para correr eu explicito aqui: https://professorrafaelporcari.com/2020/06/13/bom-dia-sabado-explicando-uma-historia-sobre-animo-e-mobgrafia-em-cores-e-cliques/

– Bom dia, 3ª feira (4 de 4).

🌅 05h – Desperte, Bragança Paulista, bem nublada.

Que a terça-feira possa valer a pena.

(E há de valer – creiamos nisso).

🍃🙌🏻 📸 #FOTOGRAFIAéNOSSOhobby
#clouds #nuvens #sky #céu #photo #nature #morning #alvorada #natureza #horizonte #fotografia #pictureoftheday #paisagem #inspiração #amanhecer #mobgraphy #mobgrafia

– Bom dia, 3ª feira (3 de 4).

🌺 Fim de cooper! Valeu o treino (além do esforço).

Estou suado, cansado e feliz, alongando e curtindo a beleza da natureza. Hoje, com essas delicadas plantas: lantanas.

Curta flores! Elas nos desestressam e aliviam a mente.

🏁 🙆‍♂️ #corrida #treino #flor #flower #flowers #pétalas #pétala #jardim #jardinagem #flores #garden #flora #run #running #esporte #alongamento

– Bom dia, 3ª feira (2 de 4).

🙏🏻 Enquanto vou correndo, fico meditando e faço uma prece à Nossa Senhora da Medalha Milagrosa:

“- Ó Virgem Maria, Mãe de Deus e Nossa Mãe, rogai por nós que recorremos a vós. Hoje, especialmente pelos que estão doentes, enfermos do corpo, da alma ou da mente. Amém.”

Reze, e se o que você pediu for para seu bem, Deus atenderá.

⛪😇 #Fé #Santidade #Catolicismo #Jesus #Cristo #Maria #NossaSenhora #PorUmMundoDePaz #Peace #Tolerância #Fraternidade

– Bom dia, 3ª feira (1 de 4).

👊🏻 Olá amigos! Tudo bem? Bem dispostos para mais um dia de vida?

Por aqui, tudo pronto para suar mais uma vez em busca de saúde. Vamos correr a fim de produzir e curtir a tão necessária endorfina (controlando o cortisol)?

Pratique esportes. Sempre!

🏃🏻👟 #Fui #RunningForHealth #run #cooper #training #corrida #sport #esporte #running #Mizuno #Nike