Há comentaristas de futebol muito bons na imprensa brasileira. Gosto de acompanhá-los, os ouvir e aprender com eles. Aliás, desde a minha cidade natal, Jundiaí, passando pela minha atual, Bragança Paulista, até à mídia nacional, leio e escuto coisas excelentes.
Porém…
Em todas as atividades há os bons e há os ruins. Vide o que acontece neste começo do Brasileirão: numa rodada, Paulo Sousa, treinador do Flamengo, parece que é o maior “mico” estrangeiro dos últimos tempos trazido ao Brasil, e que vai cair. Bastou ganhar de 3×1 do São Paulo jogando bem… e alguns mesmos críticos bradam: o “Portuga é bom”!
Rogério Ceni, quando fez um abafa com o São Paulo sobre o Palmeiras no primeiro jogo da final do Paulistão, era genial! Ao perder para o Verdão no 2o jogo, em 3 dias, virou uma besta.
É muita passionalidade, e serve para todos os clubes. A volatilidade de alguns sobre Abel Ferreira ou Vítor Pereira são outros exemplos. É diferente de você mudar de opinião pois a circunstância mudou, mas sim uma contradição de ponto de vista unicamente por um resultado obtido.
Insisto: a coerência, acompanhada pelo conhecimento, encantam o ouvinte mais racional. A incoerência, o comentário exaltado e “superlativo” em todos os sentidos, agrada o torcedor mais passional.
Nesta última rodada, já há quem defenda Roger Guedes na Seleção Brasileira, por conta dos gols marcados pelo Corinthians contra o modesto Avaí! Mas todos os problemas do Timão simplesmente se dissiparam?
É por isso que crises surgem e somem tão rapidamente…
Comentar com o cérebro ou com o coração?
Imagem extraída de: https://www.medicus.pt/pt/blog/post/coerencia-cardiaca-como-praticar