Eu não gosto do estilo de jogo do Felipe Melo. O acho um “Dunga dos anos 2000”, só que mais temperamental.
Eu não gosto do discurso proselitista que ele faz, colocando “Deus em lugares e frases indevidas”, combinando violência e competitividade.
Eu não gosto da ideologia política que ele tem (nem do inverso da mesma).
Eu não gosto das companhias nas quais ele anda, como no almoço dessa foto (Pastor Silas Malafaia e Fábio Wajngarten – e nada posso dizer do cônsul de Israel, Alon Lavi, que não conheço).
Porém, eu não posso criticar o direito dele de trabalhar, de crer, de defender as ideias políticas que ele julga serem as melhores, nem de andar com quem ele queira.
Vivemos a democracia. Respeitemos quem pensa diferente do que nós.
Em tempo: não sou esquerdista, direitista ou centro (sou neutro, apartidário mas não apolítico). Não sou ateu (sou católico e defendo o relacionamento ecumênico). Tampouco sou palmeirense ou antipalmeirense.
Tudo isso seria válido igualmente se Felipe Melo estivesse reunido com José Dirceu e Edir Macedo, antagonistas de alguns ilustres dessa foto. Insisto: respeitemos a convicção particular do indivíduo.
Por fim, lembremo-nos: respeitar não quer dizer apoiar. As escolhas (e as consequências delas) são de responsabilidade de cada um.
