Considere os seis times paulistas abaixo:
- O São Paulo, que engatou a 8a vitória seguida com Crespo (no Estadual e na Libertadores),
- O Palmeiras, que está bem na competição continental mas não engatou na regional (considerando a maratona de jogos realizada e as primeiras contestações ao trabalho de Abel – justas ou não),
- O Corinthians, péssimo na Sulamericana e oscilante no Paulistão (com Mancini na “corda-bamba”),
- O Santos, que não conseguiu ainda pontuar na Libertadores e pode ser eliminado na 1a fase,
- A Ponte Preta, mal no Campeonato Paulista (e cujos jogadores sofreram ataques da torcida organizada), e
- O Red Bull Bragantino, aparecendo como potencial emergente tanto no cenário estadual quanto nacional (buscando alcançar o posto como “novo grande” brasileiro).
Na hipótese de um mundo sem pandemia, os respectivos estádios (Morumbi, Allianz Arena, NeoQuímica Arena, Vila Belmiro, Moisés Lucarelli e Nabizão) estariam com:
- Arquibancadas lotadas aplaudindo o time?
- Arquibancadas lotadas vaiando o clube?
- Arquibancadas vazias pelo desinteresse na equipe?
É óbvio que o Tricolor e o Massa Bruta conseguiriam encher seus estádios pelas empolgantes ótimas campanhas, pois o torcedor gosta disso. Mas e no Verdão: teríamos divisão de vaias e aplausos? No Timão e na Macaca, quem seriam as vítimas dos protestos: diretoria, jogadores ou treinador? E no caso do Peixe: o público ficaria em casa ou protestaria na arquibancada?
Tudo na imaginação, mas… e se não existisse proibição de torcida nos estádios: muitos nomes teriam sido trocados dentro e fora de campo? Haveria reflexo direto nos resultados e no campeonato?
