Odair Hellmann, quando estava no Internacional, fez um bom trabalho – mas saiu de lá com fama de “retranqueiro”.
No Fluminense, montou uma equipe bem “ajeitadinha” e, estando com defesa, meio-de-campo e ataque equilibrados, fazia um ótimo trabalho no Brasileirão 2020. Até que… recebeu uma proposta irrecusável do Mundo Árabe e pediu demissão.
Leio muitas críticas sobre a sua saída, e há até quem o chame de “mercenário”. Ora, não nos esqueçamos que, se ele não estivesse rendendo, fatalmente o Fluminense o demitiria. O problema é: CONTRATO.
- Se está no contrato que seu cumprimento se dá por prazo ou por pagamento de multa, ou fique até o último dia ou pague-se a recisão. Ou, ainda, faça-se o distrato conforme a lei. O que não pode é sair “do nada”, como se o que está no papel não valesse. Por exemplo: Jô, que está no Corinthians e saiu do Nagoya, com contrato vigente, cujo caso está na FIFA.
Boa sorte ao Odair (e aproveite para ganhar dinheiro honestamente).