Em 30 de dezembro de 2000 jogaram Vasco da Gama x São Caetano, decidindo a Copa João Havelange que foi o Brasileirão adaptado com “virada de mesa” daquele ano.
Depois de tanto tempo, o que mudou?
Veja o elenco do Vasco, que era forte em 2000 e que hoje tenta se firmar:
Helton; Clebson, Odvan, Júnior Baiano e Jorginho Paulista; Juninho Paulista, Nasa, Jorginho e Juninho Pernambucano; Euller e Romário. DT: Joel Santana.
Que timaço, hein? Para deixar o torcedor cruz-maltino com os olhos marejados.
E o elenco do São Caetano, sensação que hoje amarga estar fora até da série D?
Silvio Luiz; Japinha, Daniel, Serginho e César; Adãozinho, Claudecir, Esquerdinha e Aílton; Wágner e Adhemar. DT: Jair Picerni.
Era, ao pé da letra, o bom e barato. A torcida folclórica do “Bengala Azul” também deve estar chorando por aquele time.
Vejam que interessante: na época, o São Caetano pulou da 2a para a 1a divisão, o Fluminense foi promovido da 3a para a 1a, os dirigentes esportivos não falavam a mesma língua e eram desunidos, quem mandava no Vasco era Eurico Miranda e o presidente da CBF era Ricardo Teixeira. Ah – o São Januário “comportava 40.000 lugares”. Comportava entre aspas, pois o alambrado desabou e feriu 150 pessoas.
Alguém foi punido de verdade?
E 20 anos depois… Eurico Miranda estava no Vasco ainda (faleceu há algum tempo), os elencos são completamente diferentes e mais fracos (dos clubes brasileiros em geral) e Ricardo Teixeira deixou como herança Marco Polo e José Maria Marin, que deixaram Caboclo no comando da CBF.
Fico pensando: e em 2030, 2040, 2050?
Não vejo futuro promissor com o status quo atual… E você?

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