Eu acho que uma partida da envergadura de Noroeste x Paulista, pela tradição no Interior e importância para ambas equipes na tabela (ambos distam nas pontas), precisava de um árbitro experiente de série A2 e/ou que esteja na A1. Afinal, dois clubes que sempre estiveram em evidência ao longo das suas histórias centenárias.
Porém, pelo processo de renovação forçada que a FPF vem fazendo (fiz a crítica em: https://wp.me/p55Mu0-2sv, após a péssima atuação de Flávio Mineiro (que não deu conta dos jogos do Galo na Bzinha, e assustadoramente, sem nem ter apitado a A2, pulou para a A1) é compreensível que surjam escalas inexperientes em jogos importantes.
Daniel Carlos Luciano Fernandes, árbitro que na única vez que apitou uma partida profissional do Paulista foi muito bem (Paulista 4×0 União de Mogi, em 2018), tem feito jogos na A3 e se saído razoavelmente bem. Tanto que apitou seu primeiro jogo de série A2 recentemente. Ele costuma deixar a partida correr em lances de faltas duvidosas (ou seja: permite o jogo mais brusco na disputa de bola), mas costuma ser rigoroso nos cartões. O que me preocupa são os bandeiras, não tão experientes. Se o Paulista arriscar jogar “em linha na zaga”, pode ser perigoso por esse fator (por exemplo: um impedimento não marcado, resultando em gol sofrido).
Fico feliz que quem avaliará a arbitragem é o ex-bandeira Márcio Luiz Augusto, de tantos jogos na Série A do Brasileirão e um sujeito muito competente. Um dos melhores com que trabalhei. Se o árbitro for bem ou mal, certamente a FPF terá a informação correta com um claro e sábio relatório.