O bolsonarista e o petista menos radicais sabem que há algo errado e entendem: a “rachadinha do Queiroz” e as “palestras do ex-presidente Lula” cheiram mal. Estão lúcidos que são calcanhares de Aquiles e que a evidência de corrupção existe.
Porém, os mais fanáticos insistem em não crer em falhas dos seus líderes adorados, tampouco nas picaretagens possíveis de quem os rodeiam. Criam a massa que obedece e crê piamente no que falam, nem ponderam as colocações.
Lula, que no começo da sua gestão parecia que pensaria diferente, usou o povo como massa de manobra e a bandidagem correu solta. Falso, alegava que “nada sabia” e ganhou destaque pelos discursos demagogos e complacência com bancos e empreiteiras. Trabalhou para os grandes, com propaganda para os pequenos.
Bolsonaro, que neste começo mostra fraqueza em criar pensamentos conexos e democráticos (principalmente pelos seus filhos), tem uma equipe econômica boa. Mas seu grande opositor é: ele mesmo.
Os dois ex-presidentes têm algo em comum: os cegos que, repito, rifam as amizades e a sensatez em nome da louvação aos políticos de estimação.

