– Internet às vezes cansa!

De saco cheio da Internet!

Cansa ver as timelines lotadas de Fake News! Como tem idiota publicando manchete mentirosa, “pagando pau pra político” e disseminando notícias para enganar os outros.

É de torrar a paciência… E tem coitado que lê e diz todo pimpão: “mas eu vi na Internet, eu vi”!

INTERNET É COMO PAPEL. ACEITA TUDO.

Fui. Não se leve muito a sério algumas Redes Sociais que se transformaram em Anti Sociais em alguns momentos.

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– Análise da Arbitragem de Paulista 2×1 Joseense

Comecemos pelos bandeiras: Samuel Augusto Vieira Paião, bandeira 2, foi muito bem. Nos vários lances de “impedimento-ou-não” logo no começo do jogo, acertou todos. Idem ao longo dos 90 minutos. Risser Jarussi Corrêa, o bandeira 1, foi um pouco menos exigido e acertou tudo.

Quanto ao árbitro Márcio Mattos dos Santos, ele foi bem melhor do que a atuação contra o Amparo, dias atrás. Correu bastante, gesticulou claramente as marcações e esteve atento.

Alguns lances: importantes:

1 – Aos 15m, depois de bate-rebate onde a equipe do Joseense, antes de ameaçar reclamar uma mão na bola, atentamente percebeu que não foi infração, sinalizou com firmeza e mandou seguir.

2- Aos 24m, o jogo ficou mais pegado e o árbitro começou a ter dificuldade. Aos poucos, foi dominado a situação mais tensa e até os 30 minutos (quando houve a pausa para a hidratação) tudo voltou a ser mais amistoso.

3- Aos 35m, Diego (JOS) cometeu pênalti em Hurick (PFC). Bem marcado, sem cartão, lance simples.

4 – Aos 38m, no lance reclamado de suposto pênalti de Favalli (PFC), acertou ao não marcar a penalidade, pois o zagueiro Giovanni (JOS) não atinge nem bola nem jogador. Tropeçou simplesmente.

5 – Aos 54m , Vinícius (JOS) cometeu uma falta mais forte em Carlinhos (PFC), onde não necessitava do Cartão Amarelo, pois a advertência verbal era suficiente. E o fez corretamente: deu a bronca “na medida certa” (corrigindo a crítica de que estava conversando demais na sua última evolução).

6 – Na metade do 2º tempo, uma observação: Tuxa (PFC), que estava no banco, entra no jogo e “voa em campo”, pois é o artilheiro do time, estava poupado e joga bem descansado. A zaga só o parava com as faltas (4 em 20 minutos). Faltou a advertência verbal para coibir o rodízio de faltas utilizado. Também no final do jogo existiu um momento mais crítico de ânimos acirrados, mas não tão relevante para atrapalhar a avaliação geral do juizão.

Placar: 2×1
Faltas: 9×15
Cartões 0x2
Público: 1.871 pagantes
Renda: R$ 11.360,00

– Você conhece o Santuário da Mãe Desatadora dos Nós?

Tornou-se muito popular nos últimos anos uma veneração à Virgem Maria sob o título de Nossa Senhora Desatadora dos Nós. E como devoto mariano que sou, fomos em família participar da Missa no Santuário dedicado a ela, no Jardim Santa Genebra, em Campinas.

Que surpresa!

A Igreja era a antiga boate Rhodes (ou algo escrito assim, do tempo que ela e a Pachát eram famosas na cidade). Tudo reformado, transformado num local de paz, espiritualidade e acolhimento.

A celebração ocorreu com todos os simbolismos mais tradicionais possíveis (afinal, é um templo católico e não faz nada de diferente que o Vaticano possa se queixar). A riqueza nos ritos coincide com a simplicidade da fé. Maravilhoso! Sem contar os inúmeros quadros de passagens bíblicas, a decoração cuidadosa e a própria arquitetura.

Vale a pena rezar nesse “pedacinho do Céu”. Saímos em Comunhão Plena com Cristo, fortalecidos em espírito e sabedoria!

Aqui, rápidas fotos: um velário bonito, a Capela do Santíssimo, o Altar da Santa e a Oração tão bonita:

– Índia: e o absurdo Machismo

Esse texto, abaixo, tem 9 anos. Mas não tem como não se impressionar…

Sobre as mulheres na Índia, compartilho:

MACHISMO INDIANO

Muito me assustou uma matéria publicada pela Revista Superinteressante deste mês de Junho/2009. Nela, há uma reportagem a respeito das Castas Indianas (tema que ficou na moda devido a novela da Globo). Mas o que impressiona são os números e hábitos das mulheres locais!

Na Índia, é um fardo para as famílias criar uma menina. Muitos abortos são cometidos, pois ter uma filha é um custo alto: a maioria das mulheres não trabalha, e ao crescer, ela é entregue a um novo e o pai dela deve dar presentes à família do noivo, o que inclui desde pedras preciosas até veículos!

Naquele país, apenas 48% das mulheres são alfabetizadas (e entenda alfabetizada na Índia o fato de apenas escrever o próprio nome.

Lá, abortar uma menina não é um pecado, mas uma “providência” (que absurdo!). Tanto que o governo proibiu que os médicos divulguem o sexo do bebê nas ultrassonografias, a fim de evitar o aborto. Muitos aceitam sacrificar sua filha, para que o primeiro filho seja homem e o pai possa “reencarnar” nele.

Devido a isso, hoje há 9 homens para cada mulher. Casar tem sido difícil, o que faz com que exista  o comércio cada vez maior de “compra de esposas”. Nas vilas pobres, troca-se mulher por búfalos. Amor no casamento? Lá não é assim… Amor se constrói aos poucos, depois de casado.

Quando a mulher fica viúva, ou o seu cunhado a toma por esposa, ou ela faz voto perpétuo de castidade. Ou seja, casamento de mulheres viúvas, não existe!

Em caso de divórcio, a mulher só tem direito as jóias que ganhou. Nada do marido deve pertencer a ela. E, como é perceptível até na novela, a esposa é proibida de citar o nome do esposo. Apenas deve chamá-lo de “Marido”. Em alguns vilarejos, ela só pode fazer as refeições depois do marido, pois é sinal de submissão a ele.

Modos e hábitos diferentes dos nossos. O que mais impressiona é que, para eles, nós somos os diferentes…

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– 6 cliques para um sábado de paz!

Bom dia amigos! Me divertindo em cliques logo cedinho, unindo a paixão pela fotografia com a necessidade de ter inspiração!

Para tanto, fui fazer meu cooper matutino. Já correu também? Motivando no clique 1:

Durante o treino, conversando com o Céu pela intercessão do Imaculado Coração de Maria. Corpo, Mente e Alma devem estar sadios em plenitude… Meditando no clique 2:

Pós-treino, alongando no jardim. E a beleza e delicadeza das nossa roseiras? Contemplando no clique 3:

E para espairecer, 5 minutos admirando o infinito que amanhece. Você quem escolhe a foto melhor –

… o 4o clique do dia com a luz da alvorada:

… ou o 5o clique com o brilho imenso do sol:

Não importa qual o clique mobgráfico preferido, o que vale é esse sorriso, abaixo, que me fará feliz. Depois da atividade física, minha caçulinha Estela acordou e verdadeiramente se embebedou de leite! Que delícia!

O clique 6 de fofurice, bem engraçadinho da bebê, aqui:

Ótimo sábado a todos nós!

#FOTOGRAFIAéNOSSOhobby

– Insultos no Futebol com temas de Homofobia, Racismo, Sexismo, entre outros, cansaram!

Certa feita, eu já entendi (mesmo sem concordância) que o campo de futebol era o local onde o sujeito desabafava de seus problemas existenciais. Discordava, mas sabia que era inevitável (pela cultura imposta) que o juiz de futebol fosse xingado de todos os adjetivos negativos possíveis (mesmo eu sendo árbitro e já tendo escutado “de tudo”).

Para felicidade de quem pensa (como sempre defendi) que isso era errado e uma hora ou outra a coisa deveria mudar, parece estar existindo uma luz no fim do túnel. Aos poucos, vai se entendendo que a arquibancada não pode ser mais uma terra sem lei.

Em 2017, havíamos contado a história de como a FIFA começou a punir rigorosamente (com multas financeiras pesadas) as equipes que estavam cometendo gritos de intolerância de qualquer origem (incluindo de ordem política e religiosa). Isso ocorreu pois no Interior de São Paulo, durante a Copa São Paulo de Futebol Jr daquele ano, passou a gritar “BICHA” (com o “i“ estendido) aos goleiros adversários.

A muitos, de nada valeu, embora a própria CBF tenha sido multada 4 vezes em jogos das Eliminatórias da Copa do Mundo para 2018.

Pois bem: agora, a Conmebol começa a praticar a mesma iniciativa e multa a CBF por US$ 15 mil os gritos homofóbicos da torcida brasileira no jogo de estreia contra a Bolívia. É trocado para a entidade milionária, mas é simbólica a atitude. Que os clubes abram os olhos.

Ao invés de querer intimidar o adversário com gritos de bicha, macaco, entre outros tantos, por quê não gritar A FAVOR da sua equipe?

O texto citado acima, extraído de:
https://pergunteaoarbitro.wordpress.com/2017/01/09/paremos-com-gritos-homofobicos-pelo-habito-pela-forca-ou-pela-multa/

PAREMOS COM GRITOS HOMOFÓBICOS: PELO HÁBITO, PELA FORÇA OU PELA MULTA.

Tempos atrás, a FIFA se preocupou com os atos racistas que eram acompanhados de ações políticas em jogos na Europa, em especial nos países que formavam a Iugoslávia (Sérvia, Croácia, Montenegro, especificamente). Posteriormente, a “moda das ofensas” passou para a Itália (objetivamente: ofensas a negros e saudações fascistas). Mais recentemente, esse fenômeno racista migrou para a Espanha e alguns atos isolados na Argentina e Brasil.

Em todos eles, ocorreram algum tipo de punição: a Lazio (ITA) jogou com portões fechados, o Estrela Vermelha (SER) perdeu mando, o Villareal (ESP) foi multado e o Grêmio (BRA) eliminado na Copa do Brasil.

No conjunto de medidas contra a intolerância, a FIFA solicitou que os árbitros relatem em súmula (e parem o jogo, se for o caso) qualquer manifestação racial, religiosa, política e homofóbica.

Se a torcida jogar bananas em campo (como certa feita aconteceu com Daniel Alves, enquanto atleta do Barcelona), o jogo deve parar pois é racismo explícito. Se o jogador comemorar um gol tirando a camisa com os dizeres Jesus é o Rei ou Alá é Grande, o atleta deve receber cartão amarelo por desconfigurar o uniforme e ser citado para julgamento por apologia religiosa. Se o jogador, após um gol, saudar a torcida com o gesto de Hi Hitler imortalizado pelos nazistas, ele não recebe o cartão mas é citado por manifestação política. E, por fim, se os torcedores fazerem cânticos ou gritos homofóbicos, o árbitro deve relatar nos documentos da partida (se eles forem contínuos, o jogo pode até ser paralisado).

É nesse último item que chamo a atenção: no México, os torcedores gritavam PUTO (que é uma palavra similar a VIADO no coloquial espanhol) quando o goleiro cobrava o tiro de meta. Tal prática, ao mesmo tempo que começou a ser abolida aos poucos lá fora, passou a ser praticada no Brasil pela torcida do Corinthians, especificamente tendo nascida num jogo contra o São Paulo, a cada tiro de meta cobrado por Rogério Ceni (trocando-se o PUTO por BICHA, com um longo tempo no IIIIII até o chute do arqueiro). Palmeirenses, santistas e até os próprios são-paulinos, primeiras vítimas do ato, começaram a imitar.

Nesta cruzada contra a homofobia, a FIFA resolveu reforçar a orientação para que tal prática fosse extinta. Recentemente, a CBF foi punida por 20 mil francos suiços (65 mil dólares) por tais gritos na partida pelas Eliminatórias entre Brasil x Colômbia em Manaus, ocorrida em setembro. Neste mesmo “pacotão de punições” foram multadas equipes e seleções em Honduras, Albânia, Itália, México, Canadá, Argentina, Paraguai e Peru. O Chile, além da multa, perdeu um mando de jogo nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018.

Em parceira com a ONG Fare Network, a FIFA, depois destas punições, reforçou o pedido e o monitoramento (replicado pelas Federações / Confederações Nacionais e suas entidades filiadas), para que árbitros, clubes e federações sejam agentes denunciadores de tais situações, sejam essas personagens testemunhas ou vítimas. Ou seja: um árbitro deve relatar se presenciar os gritos, uma equipe pode denunciar se sentir atacada ou um goleiro pode até pedir a punição ao clube cuja torcida praticou a homofobia.

Porém, esses gritos de BICHA foram praticados novamente em jogo da Seleção Brasileira, dessa vez contra a Bolívia em Natal, também pelas Eliminatórias, com punição de  R$ 83 mil. Outros nove países também foram punidos por gritos homofóbicos, além do Irã, por cânticos religiosos do Islã.

Aqui no Brasil, os grandes clubes da Capital têm pedido, através do sistema de som, que os torcedores não pratiquem tal ato. Infelizmente, há aqueles que ainda não sabem das medidas recomendadas e as punições que podem receber.

Então, seja na Copa São Paulo de Futebol Jr ou em Copa do Mundo, os clubes e Seleções podem ser severamente multados ou até perderem o mando caso os torcedores gritem BICHA na arquibancada.

IMPORTANTE – sabemos que na cultura do futebol algumas situações são discutíveis (eu, que fui árbitro de futebol por tanto tempo, sei bem disso). Xingar o juiz de ladrão ou outros impropérios é algo “aceitável e comum” (não levando em conta o politicamente correto e nem que se ofende a pessoa, mas sim uma personagem). Mas se existe um novo momento no futebol, uma mudança de cultura, seja ela forçada por multas e punições ou por clamor social, que cumpra-se!

Torcedor, diante de tudo isso: seja prudente!

EM TEMPO – a FIFA colocou em seu game, o FIFA 17, a opção de “vestir o atleta nas cores do arco-íris”, em alusão à campanha contra homofobia (Stonewall’s Rainbow Laces). E aqui acrescento: não confunda a opção sexual, particular de cada um, com APOLOGIA (sempre condenável).

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– Pra quê, Ministro?

Disse ontem nosso Ministro da Educação Abraham Weintraub, via twitter:

“No passado, o avião presidencial já transportou drogas em maior quantidade. Alguém sabe o peso do Lula ou da Dilma?”

Pra quê?

Criar polêmica desnecessária com o Brasil já estando dividido, é totalmente imprudente!

Ô país que – dos dois lados radicais – ainda está em campanha por um 3o turno que não existe. É hora de somar a nação, juntar as inteligências independente de ideologia, ser patriota de verdade, e não fazer piadinha que leva os adversários políticos a uma maior cizânia.

Nosso Brasil pode ter discordância política, pois vivemos numa democracia mas sempre respeitosa e com críticas construtivasO que não pode é fanatismo cego nem  autoridade fazendo brincadeira de estudante colegial sem qualquer tipo de sensibilidade.

(A referência foi feita por conta da prisão de um militar no avião da FAB, discutimos ela aqui: https://professorrafaelporcari.com/2019/06/27/quem-e-o-militar-com-cocaina-no-aviao-da-fab/)

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– Viva a Serra do Japi!

Nesta época de “pré-férias” (ou férias para alguns que já podem descansar), vale dar uma fugida para coisas que não se pode fazer durante a rotina.

“Filar a boia” na casa da sogra e pescar no lago do sogro, à beira da Serra do Japi, são algumas delas!

Viva a natureza – e o descanso, logicamente. Apesar de ser 6a feira e dia útil, espairecer se faz necessário. Especialmente com esse recanto maravilhoso clicado e reproduzido abaixo:

🌲🌳🌴🌱🌿 #paisagem #natureza #fotografia #SerraDoJapi #lago #nature #inspiração #inspiration #céu #nuvens #árvores #relax

#FOTOGRAFIAéNOSSOhobby

– Não é Fake News: a Copa América 2019 teve jogo com público menor que a “Bezinha” Paulista…

O que dizer da Conmebol, que com preços abusivos e bagunça na venda de ingressos, conseguiu afastar os torcedores da Copa América?

Acredite: na 4a divisão do futebol de São Paulo (chamada pela FPF de “Segunda Divisão Sub 23” e apelidada pelos torcedores carinhosamente de “Bezinha”, pois vem depois da A1, A2 e A3), o jogo entre XV de Jaú X União Barbarense teve mais público que duas partidas da Copa América!

Extraído de: https://globoesporte.globo.com/sp/tem-esporte/futebol/noticia/jogo-da-4a-divisao-de-sp-tem-publico-pagante-maior-do-que-duas-partidas-da-copa-america.ghtml

JOGO DA 4a DIVISÃO DE SP TEM PÚBLICO PAGANTE MAIOR DO QUE DUAS PARTIDAS DA COPA AMÉRICA

XV de Jaú e Barbarense tem mais de cinco mil pagantes, superando públicos dos confrontos entre Bolívia e Venezuela; Equador e Japão na rodada decisiva da competição sul-americana

A partida entre XV de Jaú 1 x 2 União Barbarense, válida pela 13ª e penúltima rodada da fase de classificação do Grupo 2 da Segundona do Campeonato Paulista, que na prática é a quarta e última divisão do estadual de São Paulo, registrou público de 5.064 pagantes. A marca impressiona se comparada com dois jogos decisivos no encerramento da primeira fase da Copa América.

O publico presente no estádio Zezinho Magalhães, em Jaú, supera os registrados em dois confrontos disputados no Mineirão e válidos pela Copa América: Bolívia 1 x 3 Venezuela jogaram para 4.640 pagantes, enquanto Equador 1 x 1 Japão teve a presença de apenas 2.106 pagantes.

Quando comparado o valor médio de cada ingresso, podemos ter uma das explicações para o baixo público na Copa América: o torcedor desembolsou R$ 143 para assistir Equador e Japão e R$ 136 para Bolívia e Venezuela. O jogo entre XV de Jaú e União Barbarense custou em média R$ 5 para cada torcedor presente no estádio.

Mineirão vazio para Bolívia x Venezuela — Foto: Rafael Araújo

Mineirão vazio para Bolívia x Venezuela — Foto: Rafael Araújo

– A necessária decisão de não permitir o senador presidário de ter férias no Caribe

Pegou muito mal a decisão da Justiça do Distrito Federal na qual o senador Acir Gurgacz (PDT), preso por corrupção e que está em prisão domiciliar, pudesse “ter uma pausa na condenação” para descansar no Caribe. Iria se hospedar num luxuoso resort com casino, localizado em Aruba, cuja diária custa R$ 4.000,00. O mês de relaxamento incluiria por lá as comemorações do seu aniversário de casamento.

O juiz Alexandre de Moraes revogou a decisão alegando que:

“Tendo em vista notícia amplamente divulgada, na data de hoje, de que o sentenciado Acir Marcos Gurgacz que cumpre pena privativa de liberdade, foi autorizado (…) a “passar férias” fora do país, determino: (…) 2) a revogação da indevida suspensão da execução do cumprimento da pena privativa de liberdade, bem como da autorização de viagem que foram concedidas por aquele Juízo”.

A pergunta que fica é: como / por quê / pra quê queriam dar essa boa vida a quem cometeu crime?

Eduardo Anizelli/Folhapress

– Qual o proveito da Copa América 2019 para a Seleção Brasileira, diante do Mundial do Catar em 2022?

O que você prefere: conquistar a Copa América em 2019 ou a Copa do Mundo em 2022?

Aliás: a importância em vencer uma competição regional perante a um mundial é vista pelo número de estrelas na camisa: as 5 estrelinhas na Amarelinha representam alguma Copa América?

Vamos lá: o Japão jogou com 3 equipes nesse mesmo período (Mundial Sub 20, Torneio de Toulon e Copa América), visando formar uma geração vencedora para as Olimpíadas de Tóquio em 2020 e dar experiência para os mesmos chegarem bem preparados ao Mundial do Catar 2022.

É óbvio que o Brasil não é do mesmo nível do Japão e a cobrança é sempre ganhar tudo o que disputa. Mas seria impensável que em 2022 não teremos nomes como Rodrygo, Vinícius Jr, talvez Anthony, entre tantos outros, vestindo a camisa da Seleção. Por quê não dar experiência a eles agora, na nossa Copa América doméstica?

Considerando as convocações e o time que está jogando, sabendo que Tite precisa ganhar a Competição que é no Brasil e acalmar os críticos, é entendível que se convoque o que se tem de melhor hoje e/ou os de confiança do treinador. Ele quer ganhar a todo custo, e aí se vê a pouca preocupação em renovar o Escrete Canarinho para a Copa do Mundo (lembrando que no ano que vem haverá outra Copa América, e aí já estaremos prontos para ver qual será o esboço (em 2020) para o trabalho em 2022.

Sinceramente, acho que o trabalho deveria ter começado em 2019 (e não começar na Copa América Colômbia-Argentina em 2020), mas entendo os motivos como citado acima (embora não concorde). Penso que a Seleção de 2019 está longe de ter metade dos seus atletas para a próxima Copa do Mundo. Ou se crê que Daniel Alves, Miranda e tantos outros estarão em Doha trabalhando para levantar a Taça?

Ops: o Zé Boca de Bagre, famoso amigo do professor Reinaldo Basile, aqui de Jundiaí, disse: se a Seleção se classificar para a Copa pois tem as Eliminatórias, né? E se tiver Copa no Catar antes de prenderem até o Sheik!

Ah, o sheik não prendem não, professor. O cheque dele é quente que nem o país dele e deve ter sido distribuído para muita gente…

 

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– Quem é o militar com Cocaína no Avião da FAB

Causou espanto a prisão de um militar com 39 kg de cocaína no avião reserva da comitiva que levava o presidente Jair Bolsonaro à reunião de cúpula do G20 no Japão. Quando fizeram escala em Sevilha, descobriu-se na maleta dele 37 embalagens com pouco mais de 1kg do entorpecente.

O vice-presidente Hamilton Mourão classificou muito bem o caso: chamou o militar como uma mula bem qualificada (mula é o sujeito que transporta drogas a troco de dinheiro, não é o traficante propriamente dito – e sendo das Forças Armadas, a mula seria dificilmente reconhecida). Disse ainda que “o flagelo das drogas é um grande mal e que nem as Forças Armadas estão imunes a ele” – no que tem razão! As drogas (tráfico e uso) estão acabando com nossa sociedade.

Outro problema é que estão querendo politizar a coisa. Esse militar (o 2o Sargento da Aeronáutica Manoel Silva Rodrigues) já viajou com o staff presidencial 29 vezes, com Dilma, Temer e o próprio Bolsonaro, dentro e fora do país.

No Portal da Transparência do Governo, conta que o sargento Manoel (classificado pela FAB como Comissário de Bordo na missão) recebe R$ 7.298,00. A Folha de São Paulo revelou que atualmente ele passava por dificuldades financeiras e estava com despesas do condomínio em atraso.

Todo mundo pode fraquejar, variando a intensidade, resistência e resiliência de pessoa para pessoa. Uns aceitam delitos, outros se deprimem, outros desistem e se suicidam. Há aqueles que se apegam à fé. Por fim: há os que ficam sem orientação alguma. É claro que, por ter formação militar, será cobrado bastante – mas isso não o faz um “super-homem”.

A reflexão dessa falta grave que quero fazer é a mesma do general Mourão: que maldito flagelo é esse das drogas!

Imagine como as autoridades devem estar irritadas… esse sargento vai sofrer bastante até delatar quem era o traficante a quem estava prestando o serviço. Mas vai contar? E o medo de represália contra a família dele?

Que sinuca de bico, amigos… eu não queria estar na pele deste militar.

– Análise Pré-Jogo da Arbitragem para Paulista x Joseense (árbitro com 2a chance), VAR e casa cheia.

Na tarde desta 4a feira, a FPF divulgou a arbitragem para a Rodada 14 (última da 1a fase) do Campeonato Paulista 2a divisão de Profissionais (Sub23), onde estão escalados árbitros bem experientes em série A2 nos jogos decisivos e árbitros mais jovens nas partidas que “cumprem tabela”.

Para o confronto do Galo da Terra da Uva contra o Tigre do Vale do Paraíba foi escalado o quarteto formado por:

Árbitro: Márcio Mattos dos Santos, 33 anos.
Árbitro Assistente 1: Risser Jarussi Corrêa, 39 anos.
Árbitro Assistente 2: Samuel Augusto Vieira Paião, 35 anos.
Quarto Árbitro: Rudnei Ferreira de Medeiros, 40 anos.

Márcio foi o mesmo árbitro que esteve atuando na partida entre Paulista 3×2 Amparo na 1a fase, onde até começou bem o jogo, mas foi se perdendo em excesso de conversa com atletas, demonstrou um certo preciosíssimo em detalhes irrelevantes (por ser seu primeiro ano de arbitragem em jogos profissionais, apitou “com o livrinho de regras debaixo do braço” – expressão usada para quem não tem experiência e se atrapalha – e acabou se enrolando), culminando com a falta de autoridade que tornou permissiva a cera do time visitante (curiosamente, apesar de tantos atendimentos médicos, paralisações e outros momentos de bola parada, na súmula constam incríveis 34 minutos de jogo efetivo no primeiro tempo e de 30 minutos no segundototalmente fora da realidade do que aconteceu).

A nossa análise da partida citada acima está em: https://pergunteaoarbitro.wordpress.com/2019/05/01/analise-da-arbitragem-de-paulista-3×2-amparo/

É claro que todo árbitro tem seu aprendizado e pode ter tido uma jornada infeliz. Para ser reavaliado, o árbitro voltou a ser escalado no Jayme Cintra e para ajudá-lo dois experientíssimos bandeiras: Risser Jarussi Corrêa e Samuel Paião, que aqui já estiveram por diversas vezes nas divisões melhores que o Paulista frequentou. Até o 4o árbitro será um suporte para o juizão, já que tem 40 anos de idade. Dessa forma, “bola para frente” e desejamos sucesso ao Márcio Mattos dos Santos, a fim de mostrar que aquela atuação foi uma exceção do que está acostumado a fazer (não sei se é, mas torçamos que seja).

Aproveitando: fui questionado por amigos nessa semana sobre a chance de existir árbitro de vídeo nas fases finais desta divisão. A chance é zero, por quatro motivos:

1- O custo: A empresa Hawk-Eye Innovations é a responsável pelo VAR na Copa do Brasil, e o equipamento todo e os gastos de instalação chegam a R$ 50.000,00 aproximadamente na Copa do Brasil. No Paulistão da Série A1, conseguiu-se “no pacote” fechado baratear para R$ 28.000,00 / jogo. Ainda assim é caro.

2- Fora esse gasto, existe a necessidade de homologação pela FIFA, onde o estádio deve passar pelos testes off-lines em partidas oficiais antes dos jogos em que se pretende ter o VAR na fase desejada. Ou seja: faz-se todo o procedimento idêntico a de um jogo com VAR, com câmeras, árbitro de vídeo, bandeira de vídeo, assistente para fiscalizar o protocolo e outras pessoas, mas não se usa de verdade pois é em condição experimental. Dando certo, a FIFA “bate o carimbo” e permite o uso oficial nos jogos desejados. É o custo de pelo menos um jogo com VAR, sem usá-lo.

3- Não tivemos na A2 nem na A3 o VAR. Seria incoerente ter na 2a divisão.

4- Deveria-se ter a anuência de todas as equipes durante o Conselho Arbitral, e nada disso foi nem sequer questionado.

Por fim, haverá grande público para este jogo, já que várias iniciativas do clube, dos parceiros e das empresas envolvidas estão barateando o ingresso e convidando famílias para vir ao campo. Será a oportunidade do Paulista FC fechar esta fase com recorde de arrecadação, de torcida e de percentual de aproveitamento de pontos conquistados no campeonato. Prestigie o Galo, torcedor! E que as autoridades permitam o acesso fácil às arquibancadas…

Acompanhe a transmissão de Paulista FC x CA Joseense pela Rádio Difusora Jundiaiense AM 810, com o comando de Adilson Freddo. Narração de Rafael Mainini; comentários de Heitor Freddo e Robinson “Berró” Machado; análise da arbitragem com Rafael Porcari; reportagens de Luiz Antonio “Cobrinha” de Oliveira. Domingo, às 10h00 – mas a jornada esportiva começa a partir das 09h00 para você ter a melhor informação com o Time Forte do Esporte!

– O 2o #tbt é bem cheiroso!

Ainda bem que ela puxou a mamãe e não o papai, e pode cheirar a meia e ter perfume, não chulé!

Se tivesse puxado o pai… pobrezinha, tinha desmaiado. kk

Como é 5a feira e muita gente está em ritmo de férias, vale a brincadeira do #tbt com essa foto divertida.

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#FOTOGRAFIAéNOSSOhobby

– O cheiro da chuva é inimitável…

Que maravilha abrir a janela do carro e respirar o cheirinho da chuva! Faz tempo que o clima estava excessivamente seco…

Aliás, não há cheiro que substitua o da garoa forte.

Como é bom viver – e sentir – a natureza!

☔️ #natureza #paisagem #foto #landscapes #mobgraphy #fotografia #nature #inspiration

#FOTOGRAFIAéNOSSOhobby

– A Regra não aplicada em Jara, o mesmo da dedada!

Há jogadores que conseguem ser malandros ao extremo. Lembram de Jara, o chileno que em 2015 deu uma “dedada” no bumbum do uruguaio Cavani, que não gostou e o agrediu? Jara, que provocou, permaneceu em campo e Cavani foi expulso, pois o árbitro não viu a ação que iniciou a confusão.

Relembre aqui: https://wp.me/p4RTuC-cCV

Pois bem: na última 2 a feira, jogaram novamente Uruguai x Chile pela Copa América (com vitória por 1×0 pela Celeste, gol de Cavani). Mas também Jara teve destaque: nesta partida, um torcedor uruguaio invadiu o campo e o Jara dá um pontapé no invasor. É conduta violenta e o jogador deve receber Cartão Vermelho.

O árbitro Raphael Claus nada fez. O VAR não se manifestou e a regra não foi cumprida.

Mas quer saber? Essa é uma regra antipática… apesar do histórico negativo do Jara, talvez eu também fizesse vista grossa pelo fato de um idiota ter atrapalhado o jogo no Maracanã. É o erro que talvez ninguém vá culpar o árbitro. Embora, sejamos corretos: a Regra deve ser cumprida!

 

– LinkedIn é o canal preferido das Grandes Empresas

No Caderno “Mercado” do último domingo (pg B2, por Maria Cristina Frias), a Folha de São Paulo retratou como as grandes empresas têm contratado seus executivos.

O tal do QI – não o Quociente de Inteligência mas sim o “Quem Indicou” – continua sendo importante. Mas a coleta de informações via a rede social LinkedIn se tornou o principal meio dos recrutadores de grandes organizações.

Confesso que tenho o meu perfil na rede um pouco desatualizado. Talvez o “tanto” de redes sociais existentes nos obriguem a fugir do computador em algumas horas, para que a vida real não se furte à virtual.

E você, têm atualizado seu perfil lá?

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– 6 poses mobgráficas para uma ótima 4a feira!

Bom dia, amigos. Sempre desejando que hoje seja melhor do que ontem e pior do que amanhã, começamos a jornada com o nosso costumeiro cooper na manhã-madrugada para motivar.

Clique 1:

Durante o treino, conversando com Deus. É momento de aproveitar para a alma estar em paz e buscando a comunhão com o Céu. Aqui, a Cruz de Jesus (que vivo e ressuscitado está entre nós) da Igreja Nossa Senhora de Monte Serrat (Salto-SP).

Clique 2:

Pós-treino, alongando no jardim entre as roseiras de casa. Uma das minhas preferidas: a rosa chamada “Princesa da Noite”, com um filtro em preto, branco e vermelho.

Clique 3:

Agora uma sequência de fotos “manhã, tarde e noite”, começando com o amanhecer de hoje, às 06h30, na divisa entre Jundiaí e Itupeva. Cores incríveis da alvorada!

Clique 4:

Para de ter ideia da beleza gratuita da natureza, veja só esse incrível cenário em panorâmica da região de Itu, logo após o almoço de ontem, que fotografei apenas por admiração.

Clique 5:

Por fim: a maravilhosa imagem do sol se despedindo, também da terça-feira, na região de Campinas. O fim do dia foi bonito ou não?

Clique 6:

Depois de tantas fotografias para inspirar, fica o desejo de uma ótima quarta-feira para todos nós!

#FOTOGRAFIAéNOSSOhobby

– Por quê discutir a cadeirinha veicular?

Há certas discussões desnecessárias. Uma delas é sobre o uso da cadeirinha para as crianças nos veículos. Não é uma questão de lei – se ela é boa ou ruimmas é de conscientização e de segurança no trânsito.

Todo papai e toda mamãe que tem preocupação com o seu filho deve usá-la, isso não se discute. É como o cinto de segurança: lembram da chiadeira quando o Maluf falou que iria obrigar os motoristas a usarem tal equipamento? A quantidade de vítimas fatais caiu, isso é fato. Então, qual o problema de não usar? No que incomoda tanto?

Sei que muitos alegarão que obrigar o uso é uma medida “da indústria da multa”. Ora, é só usar que não é multado! É como qualquer situação comum no trânsito: dirigir com prudência, respeitar os limites de velocidade, colocar as crianças na cadeirinha, nada disso é ruim. E se não for cumprido pelos maus motoristas, deve-se educá-los “na marra”, que é a multa.

Fico pasmo que muitos comemorem a equivocada manifestação do presidente Jair Bolsonaro em não multar os motoristas que imprudentemente desrespeitam questões de segurança como essa. Mesmo se existir a desobrigação, continue a usar. A segurança dos seus filhos agradece.

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– Bom dia, dona 3a!

👊🏻Bom dia!
Tudo pronto para suar mais uma vez em busca de #saúde.
Mesmo gripado, vamos correr a fim de produzir e curtir a tão necessária #endorfina?
🏃🏻 #Fui #RunningForHealth #run #cooper #corrida #sport #esporte #running #Adidas #Asics

🙏🏻Correndo e Meditando:
“Ó #BomJesus, socorrei-nos em nossas angústias. #Amém.”
#Fé #Santidade #Catolicismo #Jesus #Cristo #MãeDeDeus #Maria #NossaSenhora #PorUmMundoDePaz #Peace #Tolerância #Fraternidade

🌺Fim de #cooper – suado, cansado e feliz, alongando e curtindo a beleza das #flores. Hoje, com nossa #roseira de #pétalas grandes e belas.
🏁 #corrida #treino #flor #flower #flowers #pétala #jardim #jardinagem #garden #flora #run #running #esporte #alongamento

🌅06h25 – Desperte, #Jundiaí, com suas cores bonitas!
Que a #TerçaFeira possa valer a pena.
🍃 #sol #sun #sky #céu #photo #nature #morning #alvorada #natureza #horizonte #fotografia #pictureoftheday #paisagem #inspiração #amanhecer #mobgraphy #mobgrafia #AmoJundiaí

💖Ops: E para o dia ser perfeito, vou ficar com o sorriso da minha filhotinha menor: como não se envaidecer com a “cabelinho de milho”? 
🌽 #amor #família #alegria #felicidade #paz #family #PaiDeMeninas

#FOTOGRAFIAéNOSSOhobby

– Bolinha de Sabão!

Como hoje é sábado e estou bem low-profile, pausa no trabalho para curtir minha filhota mais velha (como é bom ser pai de meninas…). Essa foto foi um pedido dela, para “registrar o exato momento em que uma bolinha de sabão se forma“.

Registrado! Brincadeira ótima para distrair.

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– Marta e o desabafo: discriminação ou mercado?

A campanha da jogadora Marta para equidade de salários e condições no futebol feminino (por conta dos valores estratosféricos do masculino) é louvável. Durante a Copa do Mundo das Mulheres, foi uníssona nessa questão.

Mas as coisas que ela reivindica são realmente ações de preconceito ou fruto natural do mercado? 

Vejo gente falando que a Globo deveria transmitir o futebol feminino para incentivar a modalidade, quase “intimando a emissora de TV”. Ora, ela é uma ONG? Não, é uma empresa comercial. Se não der lucro, não adianta. É a chamada “mão invisível do mercado” (quanto tempo não uso esse termo…).

Enfim: no mundo ideal, entendo as condições desejadas pela craque Rainha Marta e todos nós torcemos pelo sucesso e popularização do futebol das meninas. Mas o retorno financeiro do feminino é menor, o que ele traz de mídia idem, além, claro, da própria discussão de que “quanto maior o espetáculo, mais vale o artista”.

Não é questão de discriminação ou sexismo, é simplesmente viabilidade econômica.

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– Uma foto para guardar!

Se como eu, você curte tirar poses mobgráficas, ou seja, clicar fotografias por celular (um hobby barato e divertido), deve ter, provavelmente, um arquivo com as que você mais gostou.

Na minha galeria entra essa aqui, abaixo, quando estando muito frio na rua, o sol resolveu aquecer e iluminar até o asfalto. Abaixo:

#FOTOGRAFIAéNOSSOhobby

– Euphoria, a série: cuidado!

No canal HBO dos EUA, começou uma série (voltada para adolescentes, embora exista censura oficialmente) chamada Euphoria. Ela trata de recém saídos da infância que curtem drogas, defendem o amor livre e discutem os assuntos traumáticos da sociedade com certa naturalidade.

É algo forte, constrangedor e que, no 1o capitulo, já houve uma overdose!

Claro, assiste quem quer; quem não quer, mude de canal. Mas… Nos Estados Unidos, há um movimento pedindo cancelamento urgente da série pelo conteúdo fazer abertamente apologia de tudo isso que discute e acontece!

Não é Fake News, olha aqui a matéria da Jovem Pan contando que até mesmo a protagonista (a atriz Zendaya, a namoradinha do Homem Aranha da Marvel) avisou que, apesar da censura ser para 18 anos, é algo forte. O presidente do canal se manifestou dizendo: “não é pra todos”!

Enfim: é censurado, mas o canal liberado!

Em: https://buff.ly/2Ff6nuT

CONSELHO DE PAIS DOS EUA PEDE QUE HBO NÃO TRANSMITA A SÉRIE ‘EUPHORIA’

Um grupo de vigilância da mídia está pedindo que a empresa AT&T, que controla a HBO, pare de transmitir a série “Euphoria“, que estreou nesse domingo (16). O pedido foi feito antes mesmo de a produção ir ao ar

Criada por Sam Levinson, a produção segue um grupo de estudantes do ensino médio “enquanto eles navegam em amor e amizades em um mundo de drogas, sexo, trauma e mídias sociais”, diz a descrição oficial. O primeiro episódio teve cenas de sexo, consumo de drogas e até uma overdose.

Por conta disso, o presidente do Conselho Parental de Televisão dos Estados Unidos, Tim Winter, alertou em um comunicado à imprensa que a “HBO, com seu novo programa centrado no ensino médio Euphoria, parece estar publicamente, intencionalmente comercializando conteúdo adulto extremamente gráfico – sexo, violência, profanação e uso de drogas – aos adolescentes e pré-adolescentes”.

Em entrevista à Fox News, Winter afirmou que, apesar de a HBO ter dito que o programa era para adultos, esse conceito “foi totalmente refutado porque (Levinson) disse que ‘os pais vão pirar com esse programa’. Essa é uma demonstração de quem ele está mirando com essa série. A HBO agora está comercializando internacionalmente esse conteúdo para crianças”.

A série tem sido duramente criticada por quem considera seu conteúdo muito explícito para o público adolescente. De fato, a produção pode ser perturbadora, tanto que a protagonista Zendaya publicou um comunicado em seu perfil no Instagram alertando os telespectadores interessados na série. O presidente de programação da HBO, Casey Bloys, havia dito que “Euphoria não é para todos”.

– Quando dói no bolso, há o recuo, né Trump?

O presidente dos EUA Donald Trump acusou o Irã de metralhar e derrubar um drone do exército americano que sobrevoava águas internacionais propositalmente. Todos sabem as rugas entre as duas nações, especialmente após Teerã abandonar o tratado de não proliferação de armas nucleares que havia com Washington.  

Pois bem: após tal pronunciamento, o preço do barril de petróleo disparou no mercado internacional! Depois desta alta, Trump mudou o discursou e disse “entender que o Irã derrubou o drone por engano”.

Então tá…

Ô mundo movido à base de dinheiro, poder, interesses e ocasiões!

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– O Ministro da Justiça no Senado.

Já passaram alguns dias das primeiras revelações do “The Interceptor Brasil”, e sem o calor e frescor do acontecido, já dá para entender melhor o ocorrido, não?

Hoje, pelo que se lê e se concatena, se vê a preocupação em si de não permitir que um crime (ou crimes) seja(m) impune(s). Para mim, tanto Dallagnol quanto Moro poderiam ter evitado o diálogo, mas nele não se vê nada demais ou coisa que possa anular um julgamento. Ao ler em ordem cronológica o ocorrido (por quê o Interceptor divulgou coisas soltas, sem a sequência pela ordem?) e o teor, não dá para transformar Lula em um “injusto condenado”. Afinal, os delitos foram cometidos e não existe nesse todo nenhuma falsa imputação (embora, insisto, as implicações mais me parecem no campo ético do que legal; no criminal não há do que se discutir).

Aliás, Sérgio Moro foi aos senadores explicar o caso do vazamento das conversas com a promotoria. Mas esse, na verdade, não é o foco da postagem. Aqui, fica o fato curioso e destaque para: Renan Calheiros, com 13 inquéritos no STF, Humberto Costa, o “Drácula” das planilhas da Odebrecht, e outros membros reconhecidamente suspeitos do Senado sabatinando o ex-juiz. 

Não é uma espécie de exemplo da “banana que quer comer o macaco”? A “mortadela fatiando a máquina”? Ou, bem claro: uma inversão de valores?

De 0 a 10, qual a credibilidade que você dá ao Senado?

Insisto: não tenho partido e não gosto de rotulações de ideologia de Direita ou Esquerda. Mas querer anular o julgamento do Lula pelas conversas (escrevo pela enésima vez: questionáveis eticamente, mas não criminalmente) parece mais coisa de fanatismo e de adorador lulista. E, ao mesmo tempo, achar tudo normal sem ao menos fazer um contraponto se deveria ter-se evitado o diálogo, também é radicalismo do outro extremo.

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– E se a Argentina for eliminada pelo Catar?

O futebol está de cabeça para baixo. Já imaginaram o Catar eliminando a Argentina de Lionel Messi na próxima rodada da Copa América?

A única lógica do futebol é que ele, muitas vezes, é ilógico… no papel, isso pode acontecer. Na prática, é difícil.

Mas reflita: um país importante no cenário futebolístico, com nomes consagrados no Exterior e tendo o melhor jogador do atual milênio em seu elenco, com tantos treinadores renomados na Europa, cair fora da 1a fase da Copa América, não é algo inaceitável?

A AFA, que é a “CBF” da Argentina, deve estar “caprichando” bem na condução do selecionado, não?

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– Festa de Corpus Christi

Amigos, como nesta quinta-feira celebramos uma das mais magníficas festas cristãs, compartilho esse texto sobre origens e significado do dia de Corpus Christi.

Extraído de: http://franciscamalarranha.wordpress.com/2008/05/22/o-milagre-de-lanciano/ehttp://www.portaldafamilia.org.br/datas/corpus/corpuschristi1.shtml

Significado – O MILAGRE DE LANCIANO

Por volta dos anos 700, na cidade italiana de Lanciano, viviam no mosteiro de S. Legoziano os monges basilianos e, entre eles, havia um cuja fé parecia vacilante, e ele era perseguido todos os dias pela dúvida de que a hóstia consagrada fosse o verdadeiro Corpo de Cristo e o vinho o Seu Verdadeiro Sangue.

Foi quando, certa manhã, celebrando a Santa Missa, mais do que nunca atormentado pela dúvida, após proferir as palavras da Consagração, ele viu a hóstia converter-se em Carne viva e o vinho em Sangue vivo.

Sentiu-se confuso e dominado pelo temor diante de tão espantoso milagre.
Até que em meio a transbordante alegria, o rosto banhado em lágrimas, voltou-se para as pessoas presentes e disse:

Ó bem-aventuradas testemunhas diante de quem, para confundir minha incredulidade, o Santo Deus quis desvendar neste Santíssimo Sacramento e tornar-se visível aos vossos olhos. Eis aqui a Carne e o Sangue do nosso Cristo muito amado!”

A estas palavras os fiéis se precipitaram para o altar e começaram também a chorar e a pedir misericórdia. Logo a notícia se espalhou por toda a pequena cidade, transformando o Monge em um novo Tomé.

Aos reconhecimentos eclesiásticos do Milagre, veio juntar-se o pronunciamento da Ciência Moderna através de minuciosas e rigorosas provas de laboratório.
Após algum tempo de trabalho, exatamente a 4 de março de 1971, os pesquisadores publicaram um relatório contendo o resultado das análises:

– a Carne é verdadeira carne e o Sangue é verdadeiro sangue;

– a Carne é do tecido muscular do coração (miocárdio);

– a Carne e o Sangue são do tipo AB e pertencem à espécie humana;

– a conservação da Carne e do Sangue, deixados ao natural por 12 séculos e ex-postos à ação de agentes atmosféricos e biológicos, permanece um fenômeno extraordinário.
Outro detalhe inexplicável: pesando-se as bolotas de sangue coagulado (e todas são de tamanho e forma diferentes) cada uma delas tem exatamente o mesmo peso das cinco bolotas juntas.

Deus parece brincar com o peso normal dos objetos.

Depois que foram conhecidas as conclusões dessa pesquisa científica, os peregrinos vêm de toda parte venerar a Hóstia que se tornou Carne e o Vinho consagrado que se tornou Sangue.

É bem uma prova direta de que Jesus Cristo ressuscitou verdadeiramente, de que a Eucaristia é o Corpo e o Sangue de Cristo glorioso, assentado à direita do Pai e que, tendo saído do túmulo na manhã de Páscoa, não pode mais morrer.

É assim que o Milagre de Lanciano, desafiando a ação do tempo e toda a lógica da ciência humana, se apresenta aos nossos olhos como a prova mais viva e palpável de que o “COMEI TODOS E BEBEI…”, mais do que uma simples simbologia como possa parecer, é o sinal Divino de que no Sacramento da Eucaristia está o alimento do nosso espírito, da nossa fé e da nossa esperança nas promessas de Cristo para a nossa Salvação.

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CORPUS CHRISTI

A Festa de Corpus Christi, celebrada desde o século XIII, expressa a fé do povo católico, que enfeita as ruas para a procissão do Corpo de Jesus Cristo.

Corpus Christi é uma festa popular, na qual a comunidade se empenha em criar enormes extensões de tapetes coloridos, nos quais a fé é traduzida em arte.

História — A celebração de Corpus Christi teve início na diocese de Liège, na Bélgica, onde a festa começou a ser comemorada em 1246.

O dia dedicado ao Santíssimo Sacramento é a Quinta-feira Santa, quando Cristo celebrou a Santa Ceia com os Apóstolos e instituiu a Eucaristia.

“Não há tempo para darmos aquelas homenagens que Cristo merece, porque, logo em seguida, vem o luto da Sexta-feira Santa e toda a atenção dos fiéis é dirigida à Morte de Jesus na cruz e sua Ressurreição na Páscoa.

Então, a festa de Corpus Christi, é uma complementação da instituição da Santíssima Eucaristia na Quinta-feira Santa.

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ORIGENS

A tradição de fazer o tapete com folhas e flores vem dos imigrantes açorianos. Essa tradição praticamente desapareceu em Portugal continental, onde teve origem, mas foi mantida nos Açores e nos lugares onde chegaram seus imigrantes, como por exemplo Florianópolis.

O barroco enriqueceu esta festa com todas as suas características de pompa. Em todo o Brasil esta festa adquiriu contornos do barroco português. Corpus Christi é celebrado desde a época colonial com uma profusão de cores, música expressões de grandeza. No Brasil, a tradição de se fazer os tapetes de ruas acontece em inúmeras cidades, geralmente com voluntários que começam os preparativos dias antes da solenidade e varam a noite trabalhando.

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– Marta 17 vezes, mas de um pênalti inexistente…

A Rainha Marta” é sem dúvida a melhor jogadora da história do futebol feminino mundial. Não se discuta isso. E agora, a maior artilheira de Copas do Mundo, se compararmos até mesmo com o masculino.

Entretanto… a árbitra mexicana que apitou Brasil x Itália permitiu entradas fortes das italianas nas brasileiras sem aplicar os cartões necessários, no jogo em que a craque atingiu essa marca. Teria sido um placar maior? Porém, no final da partida, mudou o critério e resolveu ser rigorosa demais entendendo como infração o tranco legal em Debinha, marcando pênalti ao Brasil.

Errou. Foi lance normal de disputa de bola. Marta, que não tem nada a ver com isso, foi lá cobrar, fez o gol e bateu o recorde.

Parabéns à Marta e um puxão de orelha à juíza.

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– Análise Pré-Jogo da Arbitragem para União de Mogi x Paulista

Para a rodada 13, no jogo do Paulista, foi escalado um árbitro que já esteve em Mogi num jogo do Galo: Matheus Delgado Candançan (que apitou Atlético de Mogi 1×4 Paulista neste ano, quando foi bem). Seus assistentes serão Rodrigo Fondatto Rodrigues e Douglas Marcel Borges. O quarto árbitro será Paulo Nogueira Pinho Junior.

Matheus está em seu 3o ano como árbitro da Federação Paulista, portanto, muito jovem. É parente de Demétrius Pinto Candançan, árbitro da FPF nos anos 1990/2000. Neste ano, apitou 7 jogos da 2ª divisão Sub 23 Profissional e 7 do Campeonato Sub 20 Amador.

É uma boa escala para manter a observação em um árbitro que está indo bem e com bom ritmo de jogo. Matheus, no jogo que trabalhou do Paulista, “passou no teste” (embora não tenha sido exigido naquela partida).

Desejo boa sorte à arbitragem e grande jogo para as equipes!

Acompanhe pela Difusora AM 840, domingo, às 10h, com a narração de Rafael Mainini. A jornada começa às 9h, com o comandante do Time Forte do Esporte, Adilson Freddo!

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– Por uma boa 4a!

Olá amigos! Mais um dia de vida em plenitude. Assim, sem perder tempo, convido: vamos aproveitar a oportunidade de viver em abundância logo agora cedinho?

Motivando em fotos, para ter disposição, o costumeiro cooper matutino. Clique 1:

Durante o treino, meditando na leitura que fiz durante o café (livro na foto): a grande dica para vencer depressão e ansiedade é basicamente… o PERDÃO! Perdoar o próximo, se auto perdoar… manter-se piedoso é desprovido de mágoa! Clique 2:

Depois de suar a camisa e sacolejar o corpo, é hora de alongar, relaxando entre as flores. E com a azaleia, o clique 3:

Enfim, após toda a atividade física, é meu hábito contemplar a natureza. Como está bem nublado e escuro o céu, aqui vai o amanhecer de semanas atrás com o sol radiante e bonito. Clique 4:

Ótima quarta-feira a todos nós!

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– Há 6 anos, o gol de Gabriel Jesus contra a Venezuela ganhou validade!

Assistiram ao gol anulado de Gabriel Jesus no jogo entre Brasil x Venezuela pela Copa América?

Pois bem: ele (que houvera feito o gol) recebeu a bola de Firmino, que estava em posição de impedimento. Porém, recentemente, alguns tipos de desvios de adversários passaram a tirar impedimento. Se você entendeu que o zagueiro da Venezuela estava disputando a bola (que bateu nele próprio) e que na sequência sobra para Firmino, então o lance foi legal (se a bola ao menos resvalar, nem precisa ser um passe, já deu condição ao adversário). É algo novo!

Entretanto, há 6 anos, o IFAB já havia alterado a Regra e permitido que bolas desviadas para atletas em impedimento que não estavam diretamente na jogada (ou seja, que não fossem passadas originalmente ao jogador), passassem a ter validade.

Reveja essa situação no item 9 deste link: https://pergunteaoarbitro.wordpress.com/2013/09/03/as-recentes-mudancas-nas-regras-e-orientacoes/

Dessa forma, errou a arbitragem ao anular o gol de Gabriel Jesus. Firmino passou a ter condição por desviar no adversário.

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– A Previdência não pode ser encarada como algo para manter padrão de vida!

Eu e meus primos começamos a trabalhar muito cedo, incentivados pelos nossos pais e tios. Aos 12 anos, já tínhamos carteira assinada e cumpríamos rigorosamente os horários e obrigações (e nunca isso fez mal).

Nas regras da época, nós poderíamos nos aposentar com 47 anos de idade, e com a média salarial dos últimos 3 anos pagos ao antigo INPS sobre o teto de 10 salários mínimos.

Isso mudou! Não poderei mais aposentar nessa idade e nem contribuir com o valor citado. Ainda bem que não quero parar de trabalhar…

Porém, algo importante: os valores recebidos por um aposentado não podem ser encarados como continuação de renda de quando trabalhava, mas um valor para sustento das necessidades básicas.

Sabemos que a Previdência Social está quebradae isso é culpa de TODOS os últimos ex-presidentes, pois Fernando Henrique Cardoso e Lula defenderam a Reforma da mesma de maneira parecida, e na hora de tentar aprová-las, tiveram medo da repercussão e jogaram a bomba para frente, arrebentando ainda mais com as finanças. Aliás, vide os discursos antigos no Google: tanto o tucano quanto o petista sabiam da realidade trágica e queriam fazer as mudanças – sem no fundo abrir mão dos privilégios e da popularidade da época.

Mas em consonância com o entendimento do que é “aposentadoria”, ouvi a fala de alguém que está trabalhando nesse processo, Bruno Bianco, que disse:

“A aposentadoria não é para manter o padrão de vida, mas é para sustentar a pessoa.”

Bruno Bianco Leal é secretário especial adjunto de Previdência e Trabalho; funcionário público de carreira e que trabalhou nos Governos FHC, Lula, Dilma, Temer e agora no atual de Bolsonaro. Ele próprio confirmou que tanto PSDB e PT, enquanto Governo, tentaram e trabalharam pelas propostas atuais, barradas pelos privilégios “inegociáveis” de deputados e senadores.

Enfim: no mundo inteiro, a pessoa trabalha e faz uma poupança para a velhice, e a aposentadoria é para o sustento básico. Aqui no Brasil, sabemos que não é bem assim… O problema é que, do jeito que está, não se terá dinheiro nem para pagar o básico.

Dessa forma, cortar regalias que permitem surgir aposentadorias como as de R$ 68.000,00 de FHC, de R$ 66.500,00 de Lula ou de R$ 72.000,00 de Temer (valores arredondados) é fundamental! Um político deve se submeter às mesmas regras que a população.

O problema em si é: na ânsia de não perder suas benesses, vários grupos disseminam fake news de que “ninguém vai mais aposentar” ou outras bobagens de que a Nova Previdência vai prejudicar o pobre. Nada disso! Procure informações corretas e não em panfletos de radicais contrários – e nem de radicais favoráveis. Procure com pessoas sensatas, racionais e equilibradas.

A propósito, com a mudança do perfil populacional (mais cidadãos velhos do que novos no futuro, como ocorre em muitos locais na Europa), minha própria geração corre o risco de receber calote por conta de menor número de pagadores frente ao maior de beneficiários. Dessa forma, é necessário sim aprovar as Reformas da Previdência, sem fazer demagogia.

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– O STJD poderia manter ou anular o placar de Botafogo 0x1 Palmeiras. Optou pelo mais prático.

Há pouco, a Justiça Desportiva manteve o placar reclamado na partida polêmica entre Botafogo x Palmeiras

Eu sempre tenho receio com o Tribunal: transferência de pontos no caso Sandro Hiroshi, viradas de mesa, punições ou não dependendo do interesse… é um caos!

Pois bem: no citado jogo, eu recordei que, após aplicar um cartão amarelo, o reinício de jogo só poderia acontecer após o apito do árbitro, de acordo com um detalhe da Regra (às vezes, nem árbitros se recordam disso, pela dinâmica do jogo). Como não ocorreu o apito na partida referida, não seria erro de direito consultar o VAR pois a defesa do árbitro diria que ele não autorizou o reinício (cadê o silvo do apito?) e que os atletas botafoguenses estavam tentando reiniciar rápido sem a sua autorização.

Relembre aqui: https://pergunteaoarbitro.wordpress.com/2019/05/27/motivo-principal-para-nao-existir-a-anulacao-de-botafogo-0x1-palmeiras-por-suposto-erro-de-direito/

Entretanto, durante o julgamento do STJD, existiu a possibilidade de escutar a conversa do VAR e do AVAR, e ambos discutiam se foi pênalti ou não em Deyverson, e o árbitro, em campo, justificando sua decisão de simulação batendo boca em campo com os jogadores. Percebe-se que o árbitro quer reiniciar o jogo logo, a fim de encerrar as reclamações, e que, apesar de não ter apitado (ele comete esse erro), está ciente de que o Botafogo reiniciou a partida. As imagens e o áudio mostram isso, tanto que o VAR interrompe tudo pedindo “Não reinicia o jogo não; segura Paulinho”, e avisa da sugestão da revisão.

  1. Um bom advogado a favor do Botafogo conseguiria mostrar que ocorreu um erro de direito ao reiniciar sem apito e outro erro ao rever com o jogo reiniciado. Isso anularia a partida.
  2. Um bom advogado a favor do Palmeiras alegaria: “Mas quem disse que o árbitro reiniciou? O VAR está atento à revisão, ele pediu para não reiniciar instintivamente, nem sabia que o jogo ‘ainda’ estava parado.“.

Sacaram?

Há pouco, fiz um breve apanhado (está num dos links das postagens abaixo) dizendo: pela primeira vez entendi que era erro de direito e que o jogo deveria ser anulado devido a esse fato novo (as conversas dos árbitros). Insisto: sem elas, eu não anularia o jogo. E, sinceramente, esportivamente acho que a partida deveria ter o resultado mantido mesmo (embora, juridicamente a anulação seria o correto). Não tem nada, como me perguntaram, de semelhança com CSA x Flamengo (onde ocorreram erros de fato e não de direito).

A postagem aqui: https://pergunteaoarbitro.wordpress.com/2019/06/18/a-conversa-do-var-de-botafogo-x-palmeiras/

Enfim: a conversa dos árbitros, revelada no STJD, aqui: globoesporte.globo.com/ge/videos/v/ouca-a-conversa-entre-o-arbitro-paulo-roberto-alves-junior-e-o-var-em-botafogo-x-palmeiras/7701073/

OPS: O julgamento aconteceu em SALVADOR-BA, no dia em que a Seleção joga na Fonte Nova. Quem bancou as despesas? A CBF, interessada em não mudar nada?

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– O gênio Maurício de Sousa, o sucesso da Turma da Mônica e os preparativos para a sucessão na empresa.

Tive uma oportunidade de bater-papo despretensiosamente com Maurício de Sousa. Encontrei-o na fila de espera do seu carro num hospital, e eu estando acompanhado da minha filha mais velha Marina (o mesmo nome da personagem criativa dele), foi super atencioso e simpático.

Pois bem: às vésperas do filme “Laços”, onde os personagens serão de carne e osso, a Revista Superinteressante trouxe uma matéria bacanérrima sobre seu grupo de entretenimento e os preparativos para a sucessão de Maurício.

Vale a pena a leitura, para administradores, empreendedores e apaixonados por quadrinhos!

Abaixo, em: https://super.abril.com.br/especiais/o-plano-realmente-infalivel-de-mauricio-de-sousa/

O PLANO REALMENTE INFALÍVEL DE MAURICIO DE SOUSA

Ele criou um dos maiores impérios de quadrinhos do mundo. Agora, prepara a Turma da Mônica para crescer sem ele.

Aos 83 anos, Mauricio de Sousa ainda vai trabalhar todos os dias no estúdio. O desenhista veterano divide as energias entre seus dez filhos – muitos dos quais trabalham com ele – e seus mais de 400 personagens. Hoje, sua Turma da Mônica é uma espécie de patrimônio nacional. Nos 60 anos desde a fundação da Mauricio de Sousa Produções, seus produtos ajudaram a alfabetizar algumas gerações de brasileiros – e ergueram um império que vendeu mais de 1 bilhão de gibis.

Mas o mundo mudou desde que Mauricio publicou sua primeira tirinha no jornal, claro. A quantidade de pessoas que ainda compram jornais e revistas em papel diminui exponencialmente. As crianças, seu principal público, hoje já nascem com tablets na mão e parecem cada vez mais distantes dos gibis. A sociedade ficou muito mais alerta com os conteúdos voltados para os pequenos – hoje é difícil encontrar pais a fim de que seus filhos tenham como exemplos crianças que não tomam banho ou batem no coleguinha.

Sem falar que todo esse império foi construído a partir e por meio de uma só pessoa: o próprio Mauricio de Sousa. Ele criou a turminha sozinho, mesclando lembranças da infância com exemplos que via dentro de casa, de seus próprios filhos. Começou a empresa – a antiga “Bidulândia” – em uma salinha na Folha de S.Paulo. Mais do que isso. Foi da cabeça dele que surgiram todas as ideias de expandir a marca – de licenciar embalagens de tomate até erguer um parque temático. Mas existe um limite para Mauricio de Sousa – e ele é biológico.

O futuro chegou para a Mauricio de Sousa Produções. Chegou para o seu fundador. E eles poderiam ter ficado no passado, mas não ficaram. Entenda por quê.

Do interior para o mundo

Começou quando “Mauricinho” tinha 11 anos e morava em Mogi das Cruzes, SP. O garoto, que aprendeu a ler com gibis, perguntou ao pai se dava para viver só de fazer desenho. Seu velho também era artista – poeta, repentista, músico. Seu Antonio de Sousa tentou carreira em todas essas áreas, mas nada deu certo. Para sustentar a família, acabou fundando um barbearia. “Quando falei que queria seguir uma carreira artística, meu pai me deu um conselho duro para me alertar, avisar que eu ia ter problemas como ele teve: estude, desenhe… mas sempre administre o seu negócio”, conta Mauricio.Aos 14 anos, ilustrando informes publicitários, Mauricio já pagava o aluguel da casa em que morava com os pais. Quando fez uma ilustração para o suplemento esportivo do único jornal da cidade, veio seu grande insight: trabalhar em jornais poderia ser seu futuro. Fazia sentido: as propagandas com que trabalhava eram esporádicas. Já jornais diários exigiam desenhos variados a cada edição – a oportunidade ideal para quem queria viver daquilo.

Com isso em mente, já com 19 anos e morando em São Paulo, em 1954, Mauricio pegou seus desenhos e foi até a Folha da Manhã – publicação principal do que hoje é a Folha de S. Paulo. “Vim atrás de uma oportunidade como desenhista!”. O diretor de arte do jornal olhou a pasta com os trabalhos e foi categórico: “Desista”.

Pesou. Mauricio saiu do encontro desolado. Ainda nos corredores da Folha, a tristeza do menino chamou a atenção de um repórter, Mário Cartaxo. Ele quis saber o que um menino quase aos prantos estava fazendo ali.

Mauricio saiu desse papo com um emprego – de copidesque, uma espécie de revisor dos textos da redação. Mas poderia ter sido de qualquer outra coisa. O conselho de Mário era justamente esse: que o rapaz aceitasse qualquer oportunidade, e fosse tentando se aproximar dos desenhos a partir dali.

Pouco depois, Mauricio virou repórter policial da Folha. Depois de ilustrar várias matérias para o jornal (incluindo as cenas de crimes sobre os quais escrevia), foi só em 18 de julho de 1959 que ele chegou mais perto daquilo que realmente queria. Ganhou a chance de publicar sua primeira tira, na Folha da Tarde.

Não nascia, ainda, a baixinha de vestidinho vermelho. O primeiro protagonista de Mauricio foi Bidu, um schnauzer cinza – nem azul ele era ainda. O dono do cãozinho, Franjinha, também estava lá, mas como coadjuvante. A tira marcou a estreia oficial do jovem desenhista no mercado de quadrinhos.

O impacto da Mônica

Depois de Bidu e Franjinha, o leque de personagens cresceu, com Horácio, Piteco, Titi e Jeremias. Em 1960, nascia o Cebolinha, inspirado em um galotinho da infância de Mauricio, em Mogi das Cruzes, que também trocava as letras.

O primeiro problema? Seus personagens eram todos homens – à exceção de Maria Cebolinha, que era apenas um bebê. Pegou mal. Um dos seus colegas na Folha chegou a dizer: “Você parece misógino…”. Mauricio foi procurar no dicionário o que a palavra significava. Não gostou do que leu.

E encontrou a solução dentro de casa: Mônica, uma de suas filhas. Nos quadrinhos, a menina se tornaria a nêmesis baixinha, gorducha e dentuça do Cebolinha. E ela chegou se impondo: “A Mônica é uma menina que, já naquela época, nasceu empoderada. Nos anos 1960, as mulheres queriam alguém que as representasse, que comandasse e reagisse. A Mônica virou a dona da rua a pedido dos próprios leitores.” É o que diz a própria… Mônica. A de carne e osso. Mônica Spada e Sousa é, hoje, diretora executiva da MSP.

Com a Mônica, as tirinhas viraram gibi para valer. A primeira revista da baixinha surgiu em 1970. Com uma tiragem de 200 mil exemplares, era o maior número de impressões para um personagem nacional.

-(Victor Kahn/Superinteressante)

Nessa época, além do gibi, Mauricio produzia tirinhas para diversos jornais. Foi ali que o desenhista percebeu que não daria conta sozinho. Começou a contratar auxiliares para fazer as etapas mais braçais do trabalho, como a finalização (veja mais abaixo). “Naquela época, não havia mão de obra especializada. Eu tinha que contratar e praticamente ‘segurar na mão’ para explicar o estilo e o traço que queria. Criei, aos poucos, uma equipe que realmente conseguisse me ajudar.”

Ele se lembra claramente da primeira vez em que outra pessoa escreveu um roteiro da turminha: “Detestei! Eu percebi que o Dudu (Alberto Djinishian) tinha jeito. Não era exatamente a mesma coisa que eu, mas tinha jeito”. Mas, então, qual foi o problema? “Não gostei do ritmo da história. Tive que puxar, explicar. Depois ele acabou sendo o primeiro a me auxiliar na parte de roteiro. Mas era algo que não queria largar de jeito nenhum.”

Conforme os personagens ganhavam visibilidade, veio o merchandising. O primeiro contrato foi com a Cica, marca de alimentos, ainda em 1970 – a primeira a levar a turminha para a TV, em uma propaganda de molho de tomate. O acordo existe até hoje – é um dos contratos mais longos de merchandising em vigência no mundo.

Mesmo com o sucesso todo, Mauricio não esqueceu o conselho do pai. Criou regras duras para proteger seus personagens – e seu público: “Um personagem não pode aparecer com uma lata de extrato de tomate na mão, ou com outro produto qualquer”, explica. “Eles podem aparecer na embalagem de qualquer licenciado, mas nem ali eles estarão usando os produtos. Isso seria avançar o sinal. Nunca tivemos propagandas que pudessem ser consideradas subliminares ou abusivas.”

À medida que a Mônica e seu universo cresciam, Mauricio foi obrigado a delegar cada vez mais funções. Foi o primeiro indício de que a turma estava crescendo mais rápido do que o seu criador planejou inicialmente.

E como cresceu. No auge, em 1987, a turma da Mônica vendia 5 milhões de revistinhas mensais. As únicas publicações que competiam com as de Mauricio eram as da Disney. Hoje, quase não há mais concorrência: a turminha ocupa cerca de 80% do mercado nacional de quadrinhos. Os números atuais, porém, a MSP – e a Panini, que publica os quadrinhos – não divulgam.

Limoeiro 2.0

Mauricio continua sendo um presidente ativo – mas já divide mais funções essenciais dentro da MSP do que o Mauricio do passado gostaria. O desenhista não gosta de ser chamado de centralizador: “Isso aí é palavrão!”. Ele, no entanto, admite que é ciumento. Por muitos anos, mesmo tendo pessoas contratadas para checar e aprovar cada uma das historinhas, ele ainda olhava, um a um, todos os roteiros que saíam da Mauricio de Sousa Produções. Mas isso teve que ficar para trás. Ciúmes à parte, hoje Mauricio está passando seu legado.

O primeiro pilar dessa nova MSP é a própria Mônica – a de carne e osso. Ela é a responsável, principalmente, por dois setores: comunicação com o público e internacionalização da marca.

Durante muito tempo, a MSP não falava com o público diretamente. A Turma da Mônica tinha um site simples, e só respondia mensagens de fãs nos gibis. Mas o público pedia mais. E ter um site e uma equipe digital terceirizada não era suficiente. Hoje, 12 pessoas na MSP trabalham exclusivamente com internet e redes sociais, em português e em inglês – sob o comando de Marcos Saraiva, filho da Mônica.

Falando em exterior, a aventura internacional da MSP começou, lá atrás, nas décadas de 1970 e 1980, quando os gibis começaram a ser distribuídos em outros países. Até hoje, a turminha já foi traduzida para cerca de cem idiomas.

Hoje, a coisa vai bem além de traduzir histórias em quadrinhos. Um dos maiores trunfos da MSP hoje é o Mônica Toy, que funciona em qualquer idioma da galáxia. São esquetes sem falas, só efeitos sonoros, com apenas 30 segundos e feitos para o YouTube. Seu maior público vem dos EUA e da Rússia. Hoje, eles acumulam mais de 11 milhões de inscritos no YouTube e quase 10 bilhões de visualizações.

A última invenção que Mônica Spada encabeçou, porém, tinha um propósito bem diferente: o #DonasDaRua é um projeto que busca valorizar figuras históricas femininas importantes, para servir de inspiração às pequenas leitoras do mesmo jeito que a Mônica, a personagem, faz há mais de cinco décadas.

“Fiquei horrorizada ao descobrir pesquisas que dizem que meninas, até seis anos, se acham parecidas com meninos; mas, depois disso, começam a achar que são menos do que eles”, conta a diretora. “Entendi que era nosso dever fazer alguma coisa. Acredito que temos essa obrigação em função de nossa história, já que o Maurício de Sousa criou meninas fortes em 1960.”

O #DonasdaRua, além de reforçar o papel de personagens femininas importantes para a história, organiza campanhas publicitárias, exposições de arte e palestras em escolas que trabalham a questão da igualdade entre os sexos, e estimulam meninas desde pequenas a ampliar seus horizontes.

Ares diversos

Mauro Sousa, um dos filhos mais novos de Mauricio (e alterego do personagem Nimbus), também trabalha na MSP – buscando trazer à Turma da Mônica para a vida real. Ele fundou a MSP Ao Vivo, o braço da empresa que cuida, atualmente, do Parque da Mônica.

O parque original nasceu em 1992, no Shopping Eldorado, em São Paulo, por iniciativa de Mauricio. Mas uma mistura de erros de administração e da enorme estrutura necessária para abarcar os brinquedos e os shows com personagens acabaram tornando o empreendimento inviável. Em 2010, o Parque da Mônica fechou.

No mesmo ano, Mauro Sousa entrou em cena na empresa, e resolveu tentar de novo. Só foi conseguir reabrir o parque em 2015 – dessa vez em outro shopping paulista, o SP Market – mas deu certo: o parque, reinaugurado em 2015, atrai cerca de 600 mil visitantes ao mês.

A ideia de Mauro, porém, era transformar a MSP numa empresa de espetáculos. Ele – que é ator, músico e mágico (como o Nimbus nos quadrinhos) – começou a promover shows e peças teatrais com a Turma da Mônica ao redor do Brasil… e do mundo. O Japão, os Emirados Árabes e a própria Disney já receberam apresentações originais organizados por ele, com os personagens de Mauricio.

Agora, a coisa cresceu – Mauro está nos preparos finais de uma turnê com mais de 80 apresentações, criada justamente para comemorar o aniversário de 60 anos da MSP.

O show, chamado Brasilis, quer ser um espetáculo circense futurista – a inspiração principal, claro, é o Cirque du soleil. Só que um Cirque du soleil com Mônica, Magali, Cebolinha, Cascão, Chico Bento… E, falando em Chico Bento, o enredo é todo narrado pela avó do ele, a Dona Dita. O tema são as origens do Brasil vistas pelo olhar da diversidade… Que, antes de ser a palavra da vez, já era um dos temas chave dos gibis da Turma da Mônica.

Nas historinhas, há representantes para todas as etnias e particularidades: índios, negros, brancos, asiáticos, cegos, cadeirantes, crianças com síndrome de down e autismo. A lacuna mais recente a ser preenchida no “panteão” da diversidade mauricística foi em 2019, quando estreou a personagem Milena, primeira menina negra a fazer parte dos gibis da turminha.

-(Victor Kahn/Superinteressante)
Fluxo do Gibi
1A) ROTEIRO
Os roteiristas produzem um esboço completo: distribuição de quadrinhos, cenários, atitudes dos personagens, expressões e, claro, o texto. O desenho pode ser simples.1B) ANIMAÇÃO
As animações da turminha clássica e as da Mônica Toy são feitas aqui, por cerca de 13 animadores. As falas e os sons das primeiras são gravados no estúdio. Já a Toy tem toda sua sonoplastia feita pelo diretor artístico José Márcio Nicolosi.

2) DESENHO
Com o roteiro pronto, o desenhista faz os personagens no padrão e enriquece a cena com elementos gráficos. Hoje, eles podem fazer isso digitalmente ou à mão.

3) ARTE FINAL
Após aprovação da diretoria de arte, a arte final cuida do acabamento dos traços: noções de profundidade e movimento são conseguidas apenas usando traços mais finos ou mais grossos no contorno dos personagens.

4) LETRAS
Depois de postos os balões, as falas são escritas na “fonte Mauricio”. Ela imita a letra do próprio criador, e o processo de colocá-las só se tornou 100% digital em 2007.

5A) CORES
As cores são todas aplicadas digitalmente. Existem cores pré-definidas para roupas, tons de pele, fundos. Mas os coloristas podem inovar quando se trata de desenhos novos.

5B) RETÍCULAS
Os últimos detalhes da TMJ são feitos com a técnica da retícula – um processo que, basicamente, decompõe cores em pontos. Com ela, é possível fazer profundidade, texturas, sombras e brilhos apenas decompondo o preto – sem usar outras cores.

Atualmente, 25 roteiristas bolam as aventuras que chegam às revistinhas. Eles costumavam trabalhar reunidos em uma sala na MSP – até o dia em que Mauricio começou a se incomodar. O desenhista percebeu que as histórias estavam parecidas demais. Segundo ele, porque todos os roteiristas tinham vidas e realidades muito semelhantes. Solução: mandou eles para casa – para casas ao redor de todo o País. Há 20 anos, roteiristas de norte a sul trazem referências e vivências diferentes para as histórias, livres para desenhar os personagens que quiserem, e até para criar novos antagonistas ou dar maior destaque para figuras secundárias.

A liberdade é grande, desde que tudo passe pelo crivo de uma pessoa – que não é mais o Mauricio. É Marina, uma das cinco irmãs de Mônica. Nos quadrinhos, a personagem inspirada nela é desenhista. Na vida real, a filha que herdou os dotes artísticos de Mauricio acaba não desenhando. Ela é diretora de conteúdo da MSP, e coordena todos os gibis, livros e animações criadas lá dentro. “Analiso o ritmo, o layout e, principalmente, a ideia de um rascunho antes de ele virar quadrinho. Vejo se a mensagem faz sentido e se está no perfil dos personagens”, conta.

Mauricio garante que essa carta branca ele só deu para a filha. “Ela trabalha do meu lado há mais de 30 anos. Ela desenha como eu – alguns personagens, ela desenha melhor do que eu.”

Novos quadrinhos

A MSP produz 1.200 páginas originais por mês, além de versões em inglês e espanhol. Hoje, os gibis são comercializados em 30 países. Mas, mesmo com personagens sólidos, desenvolvidos por décadas, Mauricio percebeu o óbvio: que seu público estava largando os gibis cada vez mais cedo.

Não só porque o mercado de papel estava diminuindo, mas também porque os leitores estavam crescendo e migrando para aventuras mais elaboradas, como os mangás. Era preciso cativar esse público. Havia chegado a hora da turminha crescer.

A MSP, então, lançou sua primeira linha editorial inédita em 50 anos, com personagens praticamente novos. Afinal, pessoinhas de 7 anos não são iguais aos 15 anos. Novas personalidades precisaram ser desenvolvidas para cada um dos personagens clássicos. Nascia a Turma da Mônica Jovem (TMJ) que, lançada em 2008, hoje vende mais que a Turma da Mônica original.

-(Yasmin Ayumi e Victor Kahn/Superinteressante)

Mas dava para ir além. Entra aqui Sidney Gusman – o Sidão. Jornalista especializado em HQ, exímio conhecedor do mercado mundial de quadrinhos, ele entrou na MSP para pensar em projetos especiais. Sua obra-prima surgiu em 2009, ano em que a empresa comemorava 50 anos. Sidão convidou a nata dos quadrinistas brasileiros – nomes como Ziraldo, Laerte e Angeli – para criar releituras dos personagens clássicos de Mauricio de Sousa, e histórias inéditas. O especial, chamado “MSP 50”, foi um sucesso absoluto – que rendeu mais duas sequências oficiais. “Nerd adora trilogias!”, diz o editor.

Enquanto ainda eram lançados os especiais, Sidão teve outra ideia: lançar graphic novels. Narrativas longas e voltadas ao público jovem-adulto são febre fora do País, mas não havia nada grande nesse modelo no Brasil.

Mauricio titubeou. Sidão teve que tranquilizar o chefe: “Mauricio, todo mundo vai ter que jogar sob as suas regras”. Mauricio refletiu, e perguntou: “Sidney, você promete que vai cuidar bem dos meus filhos?”. O editor foi categórico: “Como se fossem meus!”.

Em 2012, estreava Astronauta Magnetar, de Danilo Beyruth, a primeira de uma série de graphics que já conta com 22 números. Gente que conheceu a Mônica na infância voltou a ler HQs. E o projeto impulsionou diversos artistas nacionais.

Hoje, Sidão é uma espécie de “pai” das graphics, que já contam com releituras de Chico Bento, Papa-Capim, Piteco, Louco, Turma da Mata e Capitão Feio – só para começar. As histórias, conforme a intenção do seu “pai biológico”, já nasceram exportáveis: o Astronauta de Danilo Beyruth está sendo adaptado pela HBO e vai virar série. A graphic Laços, dos irmãos Victor e Lu Cafaggi, é a inspiração para o primeiro filme com atores de carne e osso da Turma da Mônica – e estreia neste mês de junho.

O segredo do plano

Depois de tudo isso, resta a pergunta: o que torna a turminha tão relevante há tantos anos? “Não sei explicar… Só sei que funciona mundialmente. O Stan Lee me disse isso uma vez. O Tezuka me falou ‘continua desse jeito, não muda nada.’ O Will Eisner se perguntou ‘por que é que eu não inventei isso?’”*, conta Mauricio.

Talvez o segredo esteja no DNA dos personagens. Eles falam sobre a vida cotidiana, tão próxima quanto possível de uma infância real. O Limoeiro não é o mundo maravilhoso de Disney. O verdadeiro palco da turminha sempre foi o campinho de futebol, a padaria, etc. As intriguinhas, rivalidades e birras de qualquer grupo de crianças reais são a viga de sustentação das histórias.

Apesar de tudo isso, com o passar dos anos, a conduta de alguns dos personagens precisou mudar. Alguns dos ajustes foram capitaneadas por Mônica (a de carne e osso). “Fizemos uma parceria com a ONU Mulheres que nos fez questionar coisas que pareciam banais, tipo ‘Por que todas mães dos personagens usam avental?’ ‘Por que o Cebolinha chega em casa e a mãe que sempre está cozinhando? Aliás, por que só a mãe cozinha?’”.

Nas histórias de hoje, o Seu Cebola também faz o jantar. As mães não usa mais avental. Fora as outras mudanças, que você vê no box abaixo:

-(Victor Kahn/Superinteressante)
Mudança de planos
1) PALAVREADO
Os leitores mais vintage se lembram dos personagens da turminha xingando uns aos outros por meio de símbolos como esses. Mesmo bem abstratas, ofensas assim não aparecem mais nas histórias.
2) COELHADASO Cebolinha ainda zoa a Mônica, mas, agora, ao final da historinha, ele tem que perceber que sua atitude estava errada. Algumas palavras também foram banidas de seu vocabulário – xingamentos gordofóbicos ficaram para trás.

3) XINGAMENTOS
A Mônica ainda bate no Cebolinha – mas agora é ela quem tem de notar que essa não é a melhor solução. Além disso, nenhum dos meninos aparece mais todo arrebentado, nem com o olho roxo.

4) SEM PIXO
Cebolinha não faz mais suas “artes” no muro: ele desenha em um cartaz e vola na parede.

5) SUNGUINHA
Foi-se o tempo em que Chico Bento podia nadar pelado no riacho da Vila da Abobrinha. A ideia é não mostrar nudez infantil. Hoje, Chico veste um calção de banho na hora de se refrescar.

6) DESARMADO
Essa também é das antigas. Nhô Lau, vizinho de Chico Bento, ficava muito bravo quando o garoto invadia seu sítio para roubar goiabas. Por isso, costumava perseguir Chico com uma espingarda de sal. Hoje, lógico, menções a esse tipo de violência estão fora dos gibis.

Mauricio leva essas “correções” a sério: “Temos que respeitar o que está sendo entendido como hábito ou costume de um tempo. Devemos isso a quem nos acompanha há muito anos – aos filhos dos primeiros leitores, aos seus netos e, daqui a pouco, a seus bisnetos.”

Hoje, o bairro do Limoeiro está espalhado em gibis, mangás, graphic novels, livros, desenhos animados, parques, games, aplicativos, filmes, peças de teatro, esquetes no youtube, memes na internet e alguns milhares de produtos licenciados (inclusive as clássicas maçãs e latas de extrato de tomate).

E o que Mauricio pensa de tudo isso? “Acho que os meus sucessores vão ter uma boa brincadeira para conduzir nas próximas centenas de anos”.

MSP 60

-(Divulgação/Reprodução)

*Stan Lee (1922-2018), quadrinista histórico da Marvel, criou personagens como Homem-Aranha e os X-Men; Osamu Tezuka (1928-1989), considerado “o pai do mangá” no Japão; Will Eisner (1917-2005), lenda dos quadrinhos, empresta seu nome ao “Oscar” das HQs, o “Eisner Awards”.