Nesta semana, apareceu outro vídeo do Imperador Adriano, novamente em estado lamentável de bebedeira e pagando mico (não publicarei o link pois entendo que alcoolismo é doença e penso que o relato já é suficiente para a discussão).
Já faz um bom tempo que ele, ex-jogador do Flamengo e Internazionale de Milão, encerrou sua vida profissional “não formalmente”. Alegando que não estava de bem com a vida, mergulhado em Depressão e, segundo alguns, vitimado por Alcoolismo, o atleta resolveu, digamos, “dar um tempo” na prática esportiva (que já está em anos de pausa).
O problema é a base social em que ele foi criado. Adriano não nega ser amigo de diversos traficantes do Morro do Cruzeiro, onde cresceu. Muito embora não exista histórico que o envolva com drogas ilícitas, tais amizades não são louváveis para ninguém.
Frequentemente o atleta se envolvia em confusões, normalmente regadas a belas mulheres e muitas bebidas. Consta que antes da sua última apresentação para a ida à Granja Comary, visando os treinos da Seleção Brasileira, promoveu uma festa digna dos mais requintados bordéis em sua nova casa. Profissionalismo passou longe do atleta.
Depressão e alcoolismo são doenças. Sem apoio e tratamento (e olha que o empresário dele era o Gilmar Rinaldi, exemplo de atleta quando jogava no São Paulo), fica difícil a recuperação.
Para sair da Itália, abriu mão, na época, de um contrato de 5 milhões de euros! Dinheiro não devia ser problema, ou a cabeça não devia estar boa mesmo…
É que hoje os jogadores de elite ganham muito. Mas, será que um dia essa “bufunfa” não acabará? Ou já está acabando?
Fora do futebol, o que Adriano poderá fazer?
Lembro de uma frase marcante do ex-treinador da Seleção Portuguesa e Benfica, o brasileiro Oto Glória. Disse ele:
“Para alguns jogadores, o emprego de empacotador de bolachas é uma ótima opção”.
Detalhe: os fabricantes de bolacha já automatizaram a produção há algum tempo…
Repito: como jogador, Adriano foi um cara muito acima da média, indiscutivelmente. Uma pena tal talento ser desperdiçado. Talvez estaria ainda na Seleção Brasileira sendo convocado, se tivesse o mesmo cuidado com o corpo como Zé Roberto, Mauro Galvão, ou qualquer outro longevo atleta.


O Cícero Pompeu de Toledo tem as portas abertas para você, vai ser muito benvindo novamente.
CurtirCurtir