Há um mês aconteceu a tragédia socio-economico-ambiental em Brumadinho. Muito se tem falado sobre o andamento do pagamento das indenizações da Vale, mas algo mais tocante tem que ser entendido e discutido: a dor de quem não se despediu da pessoa querida e nem viu o corpo do ente desaparecido (que provavelmente faleceu no desastre).
Já imaginou o que é sofrer morrendo na lama? E o desespero da incerteza do parente que no fundo tem uma esperança em encontrá-lo em algum lugar?
Será que essas pessoas, independente do dinheiro, estão tendo ajuda psicológica adequada após tamanha violência emocional?

