No domingo, em Palmeiras 4×1 Capivariano, no começo do 2o tempo, Dudu (SEP) cruza uma bola que desvia no braço de Maguinho (CAP) e o árbitro Vinícius Gonçalves Dias Araújo entende que foi lance intencional, marcando pênalti. Discordo, não houve intenção deliberada nem movimento antinatural da mão na bola. Portanto, errou o juizão.
Mas já imaginaram esse jogo em 2017, caso a FPF resolva bancar os custos da instalação de câmeras e monitores para a arbitragem, conforme a experiência liberada pela FIFA por 2 anos?
Falamos do uso das imagens de TV (vide em: http://wp.me/p55Mu0-Q5). Sobre o lance do Allianz Arena, imaginem: o VAR (Video Assistent Referee) comunica o árbitro via rádio dizendo: “Atenção, essa bola não é pênalti”. Ele retruca: “Pra mim ele quis desviar a bola”. E o VAR: “A imagem está mostrando outra coisa”.
Então o árbitro vai ao local reservado para o VAR e o 4o árbitro; colocam o replay no ponto do cruzamento e conversam: “E aí, o que lhe parece”? Árbitro coça a cabeça e diz: “continuo achando pênalti”. E o VAR: “Mas não parece ter sido intencional”. O 4o árbitro dá o seu pitaco: “Mas pensem: ele usou ou não a mão de maneira disfarçada e antinatural?”.
Aos olhos das duas equipes e com muita chiadeira, o árbitro, enfim, toma a sua decisão, que será CERTA ou ERRADA, pois, afinal, mesmo com tecnologia os lances interpretativos existirão.


