Como avaliar um árbitro que nunca fez jogo importante algum?
Apitará a final da Copa do Mundo de Clubes FIFA 2015 entre River Plater x Barcelona, o iraniano Alireza Faghani, auxiliado pelos bandeiras Reza Sokhandan y Mohammadreza Mansouri.
O River Plate queria Wilmar Roldan, o árbitro que é conhecido pelo apelido de “Castrilli da Colômbia”. Não conseguiu.
Parece que a morte de Grondona, o eterno cartola argentino, enfraqueceu os bastidores da AFA. Recordam-se de tempos de força da Associação Argentina sobre as outras entidades?
Na Copa do Mundo de Seleções 2014 no Brasil, a FIFA houvera divulgado o árbitro sueco Erickson como nome para a final entre Argentina x Alemanha. Os hermanos reclamaram muito e o escalado mudou! Na oportunidade, o italiano Nicola Rizzoli foi para a finalíssima.
Já no próprio Mundial de Clubes 2014, no Marrocos, a FIFA houvera indicado o árbitro português Pedro Proença para San Lorenzo x Real Madrid. Após reclamações públicas do presidente do time argentino contra arbitragem europeia, mudou-se a escala para o árbitro guatemalteco Walter Lopes.
Contrariando as últimas escalas em Copas de Mundo de Clubes, onde sempre o mais conceituado juiz era o escolhido para a final (desde que não fosse da mesma nacionalidade que o time da decisão), a FIFA mostra um total desrespeito à competência e meritocracia.
Pura política! Colocar um árbitro do Irã é demais.
Claro, lembremo-nos que nessas duas oportunidades em que a força e o lobby dos argentinos prevaleceram, ainda assim não conseguiram a vitória dentro de campo.

