Então ficou assim: temos o 3o presidente na CBF em um ano: Marin, Del Nero, Marcus Vicente. Aliás, os 3 últimos, Ricardo Teixeira, José Maria Marin e Marco Polo Del Nero são oficialmente criminosos aos olhos da Justiça Americana.
Jamil Chade pelo “O Estado de São Paulo”, denunciou que havia esquema de propina até para a convocação de atletas da Seleção Brasileira.
O FBI declarou que os ex-presidentes criaram um esquema de desfalques milionários na CBF e lavagem de dinheiro.
Na noite de 5a feira, a CBF divulgou uma nota onde Marco Polo Del Nero se licencia do cargo. Se renunciasse, entraria o vice-presidente mais velho da entidade: Delfim Peixoto, seu desafeto político. Como pediu licença, pode indicar um dos vices, e escolheu Marcus Vicente, deputado federal. Fernando Sarney, o outro vice, esquivou-se do cargo e ficou como representante da Conmebol na FIFA.
Perguntar não ofende: como o nobre deputado dividirá seu árduo trabalho em Brasília, de segunda a sexta-feira, remunerado pelo dinheiro dos nossos impostos, e trabalhará na sede da CBF, no Rio de Janeiro?
Em discurso, o novo presidente declarou:
“Não vim para fiscalizar, mas para pacificar a CBF”.
Começou bem, hein? Auto-declaração de pau-mandado. Trocando em miúdos: Marco Polo continuará no poder, veladamente.

