Uma história/estória fictício-real:.
O elemento A trabalhava puxando o saco do conhecido X, que era poderoso, e o fazia sem ganhar nada em troca. Quando aposentou definitivamente do ofício, se dedicou a trabalhar exclusivamente com X, remuneradamente.
E A conseguiu emprego e status com X. X se associou com Y e montou outra empresa. Foi í que A “e sentiu” e defendeu com unhas e dentes X e Y. Ai daquele que criticasse!
Mas quando a empresa de X e Y demitiu A, A jurou vingança e começou a criticar X. X, malandro que só, voltou à empresa antiga sem Y e recontratou A. E A voltou a ser feliz. Retornou novamente a relação de amor ao próximo e ódio ao pensamento contrário.
Como a vida dá voltas, em crise, X abriu mão novamente de A. E A rebelou-se ferozmente. Atacou com armas verdadeiras, ressuscitando temas antigos e sabidos pejorativos.
Pergunta: no vai e vem das relações humanas, se X fizer uma nova proposta a A, o amor volta?
Nesse conto de anônimos identificados, que mostra a verdadeira contradição de filosofias de vida e firme dúbio caráter, que sirva uma moral: nem todos têm convicção de opiniões, e infelizmente, o amor e o ódio brotam do dinheiro que lhes é pago.
A distância dessas pessoas é salutar. Me recordo que X, um dia desses, deu de cara comigo em lugar público, disfarçou, baixou a cabeça e seguiu – com o peso das suas picaretagens e o medo do choque da honestidade.
Quanto ao A? Está na dele, dentro dos princípios dele, do jeito dele.
Ops: ressalto: é apenas uma fábula mostrando o quão volátil hoje o mundo é…
