Haja paciência! Em Red Bull Bragantino x Cuiabá, foram quase 3 minutos de discussão para se marcar um pênalti ou não. Mas a “cena pastelão” ficou por conta do desfecho:
- Árbitro Jefferson Ferreira de Moraes e VAR Rafael Traci discutem sobre um toque faltoso do goleiro Cleiton no adversário André Luís. E depois do árbitro de vídeo revisar a exaustão, conclui-se que foi lance de disputa de bola, porém…
- O AVAR Helton Nunes entende como toque infracional e o VAR muda de opinião. Chamado ao monitor, eis que…
- O Árbitro muda de ideia, e vê outra coisa: entende que houve empurrão com o braço do goleiro e marca-se o pênalti.
O interessante é: por dois longos minutos, a decisão era correta: primeiro na bola, depois atinge adversário (não-penal). Por algum tempo, virou duvidosa, com possível calço; depois virou inconclusiva e se chamou o árbitro; e, por fim, virou empurrão que ninguém nem tinha cogitado. É “caçar algo” até achar, mesmo que o jogo se estenda por 60 minutos em cada tempo (incluindo imagens em velocidade acelerada e câmera lenta).
Maluquice?
O diálogo está em: https://www.cbf.com.br/a-cbf/analise/do-var/analise-do-var-red-bull-x-cuiaba-30a-rodada-do-brasileirao-assai
Aparentemente, parece que quanto mais pessoas nas cabine do VAR, mais interferência há e mais elementos para trazer dúvida. Logo, teremos simpósios para se decidir lances ou não. Isso não é futebol… Espero que o “homem forte do VAR da CBF”, Péricles Bassols, que está na Europa se atualizando, corrija tudo isso (pois até agora não tem sido um bom trabalho).
Imagem extraída de: https://br.depositphotos.com/vector-images/incompreens%C3%ADvel.html