Arbitragem aceitável de Paulo Santiago de Medeiros, levando em conta a divisão e a exigência. Vamos lá:
Esteve atento técnica e disciplinarmente. Destaco os seguintes apontamentos: 1. Aos 9 minutos, houve uma mão por movimento antinatural de Koyote (PFC), com o árbitro assinalando corretamente a falta. Na cobrança dela, a bola bateu na mão de um integrante da barreira (mas foi involuntária). O árbitro interpretou corretamente e não marcou infração. 2. Aos 31m, Bruninho (PFC) tentou cavar uma falta e o juizão não entrou. Acertou, estava bem posicionado. 3. Aos 71m, Wilker (6 AAC) faz uma falta em Bruninho (11 PFC). Kaio (3 AAC) chuta a bola contra ele e é expulso. Vitor Emerson (2 PFC) parte para cima dele e uma confusão é armada. Kaio foi expulso e o preparador físico do Amparo levou Amarelo. 4. Aos 84m, errou: Gutti (AAC) caiu pedindo falta, simulou uma contusão, gesticulou e ao ver que não colou, levantou. Deveria ter recebido o Cartão Amarelo.
Dois defeitos: 1- Falando muito com atletas. Aos 7m do segundo tempo, um atleta passou reclamando na frente do bandeira que resolveu ali. O árbitro apitou, foi até ele, chamou a atenção… o lance (e a própria queixa) já tinha sido resolvido pelo assistente. Muitas vezes (fica a dica), não tem que querer ser protagonista. Se o lance “morreu” ali, segue o jogo. 2- No gol do Amparo, cruzou na frente do atacante Pablo, quase atrapalhando o chute do atleta. Reconheceu o erro e fez o famoso “joinha” se desculpando.
Ademilson Lopes, o bandeira 1: Demorou demais para marcar um claríssimo impedimento do ataque do Amparo aos 41m. O atleta impedido dominou a bola, ajeitou para o seu companheiro e só aí, atrasado, marcou (e acertou). Mas bobeou numa bola que saiu pela lateral e estava desatento, no campo do Paulista, não observando. Porém, foi muito bem na hora da confusão no segundo tempo, pois foi preciso em identificar os atletas e ajudou o árbitro.
Fabrício da Silva Costa, o bandeira 2, “aparenta” estar acima do peso, mas correu bastante e marcou impedimentos corretamente, bem como um “migué” que o zagueiro Vinícius (AAC) tentou dar numa saída de bola no 1º tempo.
Curiosidade: Foram 25 faltas no jogo, sendo 8 faltas no primeiro tempo (4×4) e 17 no segundo tempo (o dobro).
