No tempo do presidente Paulo Nobre, as Torcidas Organizadas do Palmeiras não tiveram tanta permissão de influenciar no dia-a-dia do clube. Na atual gestão e com o atual patrocinador principal, voltaram a ter voz.
É uma relação perigosa! O que fazer agora no episódio “Lucas Lima na balada”?
Para quem não soube, nesta última noite, o jogador foi flagrado numa festa (obviamente clandestina, estamos em pandemia) e quase apanhou dos torcedores organizados, que cobraram para ele “cair fora” do Palmeiras. Veja aqui: https://palmeirasonline.com/2021/06/18/lucas-lima-e-flagrado-em-festa-clandestina-e-cobrado-por-palmeirenses-veja-video/
Considerações:
- Um jogador de futebol não pode ter esse comportamento, afinal, existem protocolos sanitários no Brasileirão.
- Torcedores Organizados não podem ter poder de polícia, e tais ameaças são crimes. Será feito BO por parte do atleta?
- Jogador e torcedores estavam sem máscaras. Ali, se existir alguém contaminado, passou Covid para todos os demais por perdigotos, já que a intimidação foi cara-a-cara, “salivando na fuça” do outro.
- O que leva um trabalhador, com o frio que está fazendo, em semana útil de serviço, estar na madrugada “caçando” jogador de futebol? Ou é maluco, ou desempregado, ou fanático (e fanatismo não é virtude, é desvio de comportamento).
Enfim: todos errados! Lucas Lima, se desejar, pode tranquilamente pedir rescisão de trabalho por assédio moral, além de processar os seus intimidados.
Terá coragem o Palmeiras de punir o jogador pela indisciplina quanto à escapada do protocolo, e pedir indenização por qualquer motivo aos Torcedores Organizados?
Aguardemos.