– Mônica Calazans, o simbolismo da Vacinação e a invertida de Doria em Bolsonaro.

Antes de escrever, uma prevenção contra os fanáticos adoradores de políticos: não sou Doria, Bolsonaro ou Lula (infelizmente, por causa das pessoas que têm “político de estimação”, há de se fazer essa consideração).

Mônica Calazans, enfermeira negra da Zona Leste de SP, foi a primeira pessoa a ser imunizada com a Coronavac.

João Doria Jr queria vacinar a partir do dia 25. Bolsonaro dia 20. Com a aprovação da ANVISA, Doria não perdeu tempo e iniciou a vacinação com um “vacinômetro” em tom de campanha.

Imagine o ciúme do ganho político de Doria por parte de Bolsonaro, após falar que não compraria a Coronavac nem depois de aprovada por sua origem (desprezando o histórico do Butantan) e agora tendo que pedir as 6 milhões de doses produzidas. A de Oxford, como se viu, foi uma “bola fora” por conta da Índia não a liberar e o avião da Azul, que iria buscar as doses, ter abortado a viagem.

De “Dia D” do Pazzuello, virou “D” de Dória. Mas prefiro de Dimas Covas, diretor do Butantan.

Viva a ciência!

– Athlético Paranaense 1×1 São Paulo e o lance “cara-de-pau”.

Na Arena da Baixada, aos 36m do 2o tempo, o exemplo de como está chato discutir arbitragem de futebol: lance de ataque do SPFC, uma bola bate no rosto e na sequência no braço do zagueiro do CAP, à queima roupa. Não foi nenhuma infração.

Procure as imagens na TV e veja a reação dos jogadores reservas do SP que estão ali próximos! HILÁRIO, ou melhor, cara-de-pau.

É constrangedor pedir pênalti em tal lance. Mas entendo: é a geração de quem viu a regra mudar e o Brasil avacalhar lances assim como penais.

– CSA 1×1 Avaí e os protocolos da discórdia. Como pode, Brasil?

Somos um país para levar a sério?

Como o futebol é um micro-cosmo da sociedade, veja o que aconteceu: jogavam CSA x Avaí pelo Brasileirão da Série B. Eis que o clube catarinense estava com todos os exames negativados para o jogo contra o alagoano, feito 72 horas antes. Este prazo, estipulado pelo protocolo da CBF, pode ser discutido. É um tempo razoável ou não?

Pois bem: o Avaí jogará 3a feira contra o Juventude, e fez, no dia da partida contra o CSA, os exames para o jogo contra o time gaúcho. No intervalo do jogo de ontem, recebeu-se a notícia que Valdívia estava com Covid-19. O atleta foi sacado da partida, depois de atuar o primeiro tempo inteiro.

Aí surgem questionamentos:

  • O protocolo funciona mesmo? O prazo não deveria ser menor?
  • Quais deveriam ser procedimentos mais seguros?
  • O laboratório que fez os exames entrou em contato com o representante da CBF. Isto é correto?
  • A queixa dos catarinenses é que Valdívia era o melhor da partida e o laboratório responsável é de cartola do CSA. Tudo bem ou não?

O Avaí anunciou que pedirá a anulação da partida. Abaixo: https://globoesporte.globo.com/sc/futebol/times/avai/noticia/presidente-do-avai-diz-que-pedira-a-anulacao-do-jogo-contra-o-csa.ghtml

– E o momento exato da surpresa de algo nunca imaginado?

Sempre me impressionou essa foto. Repost de 1 ano:

Já pensou o susto que os indígenas tiveram quando conheceram os artefatos portugueses em 1500 (arcaicos para nós hoje, comuns para as pessoas daqueles dias e inusitados para os silvícolas)?

Essa foto representa mais do que isso – quando pobres meninos de uma comunidade tribal do interior da África vêem um… iPad!

Extraído da publicação de Fotos de Fatos (@FotosDeFatos) no Twitter:

“O viajante inglês Louis Cole uma vez postou uma fotografia incomum no instagram, mostrando a reação dessas crianças de uma tribo africana vendo pela primeira vez um tablet. A fotografia logo viralizou na internet, em 2015”:

bomba.jpg

A referência do crédito da foto está na citação do twitter acima.

– 5h30 de cores vibrantes.

Abrir a janela e se deparar com este amanhecer tão belo: como não crer que Alguém é o responsável por esta pintura da natureza?

A fotografia é o meu hobby, e um dos motivos dessa paixão se deve a cenários como o deste domingo. Veja abaixo:

#FOTOGRAFIAéNOSSOhobby