Boa lembrança de William Bonner, há pouco, no Jornal Nacional: 205 pessoas morreram na tragédia da Brumadinho, na barragem que se rompeu. Mortes evitáveis. As pessoas se indignaram.
Hoje, em nosso país, 615 pessoas morreram de Covid-19. Mais de 8.500 mortos (por enquanto). E… parece que estamos nos acostumando.
Lamento que muitos estejam usando isso como briga política, deixando até mesmo a população confusa. E fique claro: não são pessoas que morreram de doenças inevitáveis, mas de uma enfermidade que requer atenção, pois pode ser fatal. Lamento ainda mais não ver um só esforço do Presidente da República Jair Bolsonaro em pedir para as pessoas tomarem precauções.
Neste momento, a doença que chegou através dos ricos que vieram de passeios internacionais ou a trabalho por quem tem que viajar, passou para as periferias das capitais e está chegando nas cidades pequenas do Interior. A tendência é o número de vítimas aumentar.
Não creia que são números falsos, forçados. Veja nos cemitérios: não há pessoas que deixaram de morrer de uma doença X ou Y e foram atestadas como Covid-19, são mortes a mais – explicando, de tal forma, o colapso nos velórios e enterros.
Rezemos! Mas façamos a nossa parte, pois o Estado (e digo nas 3 esferas) parece estar perdido.


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