Moussa Marega, jogador de Mali e que atua no Porto, foi alvo de ofensas por ser negro no campeonato português. Revoltado, abandonou o campo e desabafou.
Lembram do protocolo FIFA, de 3 etapas, contra sexismo, homofobia, racismo, manifestação político-religiosa e outras situações constrangedoras? O fato de simplesmente parar o jogo na fase 1 está, ao que parece, fazendo com que os insensíveis não temam nenhuma consequência mais séria.
Se não se recorda, clique sobre o Protocolo em: https://professorrafaelporcari.com/2019/07/26/os-3-passos-para-o-protocolo-fifa-contra-a-discriminacao-no-futebol/
Enfim: algo mais sério, mais duro e que renda punição de maneira mais efusiva deve ser feito. Chega! Permitir que as manifestações sejam encaradas do tipo: “se fizer uma vez, eu paro o jogo; na 2a, vai ser o último aviso; na 3a, eu encerro o jogo” (fazendo a analogia do Protocolo FIFA) tornou-se inútil. Todo mundo está fazendo “uma vez” no jogo, até que ele seja paralisado (já que nada mais grave de punição acontece).
Quando o time dos idiotas racistas / homofóbicos / maus cidadãos sentir na pele (ou nos pontos e no bolso) na primeira manifestação, os demais bandidos se mancarão do erro.
É triste quando o respeito à vida do próximo deve ser imposta por uma entidade, e não seja algo natural o ser humano.

