O ano que chega será marcado pelas Eleições Municipais. Já repararam quanta gente que é pré-candidata a vereança e que, como ainda não pode fazer campanha oficialmente, coloca faixas e outdoors disfarçadamente com desejos de “Boas Festas”?
Infelizmente, vale tudo. É hora de sorrisos fingidos e tapinhas nas costas. De promessas vazias e mentiras deslavadas. De saber que não vai se cumprir e de engambelar o eleitor.
É essa a dura realidade. Sejamos sinceros: muitos se candidatarão para arranjar emprego, não para servir o povo. Devem ser poucos os que realmente entrarão no pleito sem o desejo de enriquecimento mas única e exclusivamente de fazer um mundo melhor.
Tenho inúmeros amigos e conhecidos que serão candidatos. Alguns eu sei que procuram benesses próprias; outros, sei que têm boa vontade.
Em quem votarei? Será por eliminação:
– Tem desejo real de ajudar o próximo?
– Reconhecidamente é honesto?
– É do bairro que vivo?
– Tem condições de ajudar de verdade?
Se tiver essas quatro características, poderá ter meu voto, independente do partido. Mas cá entre nós: aguentar o “papinho e a lenga-lenga” dos candidatos “profissionais” é um saco, hein?
Espero que os bons vereadores se reelejam e que os picaretas dêem lugar a novos e empenhados legisladores.

