A primeira vez que matei aula na vida, foi para assistir ao jogo dos 50 anos de Pelé no San Siro, em Milão! Lá ocorreu um amistoso contra a “Seleção do Resto do Mundo” (o time tinha na ponta-esquerda Rinaldo! Aff…).
Tudo o que vi de Pelé em campo foi através de VT. Imagine o que devo não ter visto… Se jogasse agora, com a qualidade da bola, do material esportivo, dos gramados e com a existência dos cartões amarelos e vermelhos (a maior parte da carreira dele aconteceu antes do advento dos cartões), teria passado de 2000 gols!
Parabéns ao Pelé e ao Edison no seu(s) aniversário(s) hoje – como ele mesmo desassociou sabiamente a figura dos dois. Igual outro Pelé, dificilmente teremos. Maradonas e Messis – também raros – surgirão; mas Pelé…
O que disseram sobre Pelé:
“O maior jogador do mundo foi Di Stefano. Eu me recuso a classificar Pelé como jogador. Ele está acima de tudo”. Puskas, o craque da Hungria e do Real Madrid.
“Pensei: ele é de carne e osso como eu. Me enganei”. Tarcísio Burgnich, zagueiro italiano da Copa 70.
“Às vezes fico com a impressa que inventaram de que o futebol foi inventado especialmente para esse jogador fantástico”. Bobby Charlton, maior artilheiro da Seleção Inglesa.
“Pelé não se compara com nada e a ninguém”. Di Stefano.
“Maradona só será um novo Pelé quando ele ganhar 3 Copas do Mundo e marcar mais de 1000 gols”. César Luís Menotti, campeão mundial pela Argentina em 1978.
“Pelé é um mito. Todo jogador que ama o futebol tem obrigação de se informar sobre ele”. Boban, jogador da Seleção da Croácia em 1998.
“Posso ser um novo Di Stefano, mas não um novo Pelé. Ele é o único que ultrapassa os limites da lógica”. Johann Cruyff.
“Pelé é um dos poucos craques que contrariam minha tese. Em vez de 15 minutos de fama, terá 15 séculos”. Andy Warhol, artista plástico que cunhou a cérebro frase de que “todo mundo terá seus 15 minutos de fama”.
(Extraído da Revista Placar, ed maio 2016, pg 62-63. “Nosso Rei na Boca do Povo”).






