Para Boca Jrs x River Plate, teremos Wilton Sampaio. Já para Flamengo x Grêmio, foi escalado Patricio Loustau.
Tudo seria normal caso não existisse um problema geográfico que poderia ser evitado: um brasileiro apitará o clássico argentino que definirá o adversário de uma equipe brasileira na final do torneio. E um argentino estará no comando do clássico brasileiro que define o adversário da equipe argentina.
Já imaginaram se, estando hipoteticamente o Flamengo classificando-se para a final, aconteça uma grande confusão entre os jogadores e num extremo rigor são expulsos jogadores do Mengão? Dirá-se que o juiz da Argentina usou um critério duvidoso para ajudar a equipe compatriota. Diga-se o mesmo do brasileiro em terras portenhas.
Sendo o continente tão grande, por quê não escalar um colombiano, uruguaio, chileno, paraguaio, boliviano, equatoriano, venezuelano ou convidar estrangeiros? A propósito do quê “colocar o bumbum na janela” para correr o risco de chiadeira pelos dois países? Lembrando que a final é em jogo único.
Não temos árbitros suficientes no quadro? Então mude-se tudo.
Ficará a irônica brincadeira: se é possível complicar, para quê facilitar…