Caramba… mexeu no “vespeiro” e virou o número 1 nos TT do Twitter!
O lateral da Seleção Brasileira Daniel Alves, questionado por italianos sobre o que achava do falecimento por infarto (aos 31 anos) do jogador da Fiorentina e da Seleção Italiana Davide Astori, disse:
“Milhares de crianças morrem e não tem a mesma repercussão”.
É verdade o que ele disse. Vide as mortes cruéis na Síria de pobres inocentes e de famintos na África. Mas… será que era oportuno falar dessa forma, parecendo gélido e insensível?
Não disse mentira, mas proclamou uma realidade de maneira imprópria já que o assunto não era a comparação das mortes, mas o fatídico infarto de alguém. Aliás, tenho o pé atrás desde que Dani Alves apareceu inapropriamente vestido com um “terno de maconha” em evento da FIFA. Falta sensibilidade para o esportista!
A pergunta feita a Daniel surgiu da declaração do brasileiro à família do falecido, que está abaixo. Veja se serve de consolo ou não (acho melhor ele não ter dito nada):
“Envio um caloroso abraço aos familiares por essa perda. Mas eu tenho pensamentos sobre a vida, e penso que estamos aqui para uma missão. E uma vez que cumprimos aqui, vamos para outro lugar.
Penso que quando se completa a missão nesse mundo caótico, vamos para um mundo melhor que esse.
Mas penso que no mundo morre milhares de crianças por outros problemas e não tem tanta repercussão, mas que são tão importantes quanto.
Estamos aqui de passagem, e quando chega nossa hora, iremos.
Sinto muito pela família dele, que certamente perdeu um ente muito querido. Mas para nós que estamos longe dele, sentimos por um companheiro de trabalho, mas certamente menos que seus familiares”.