Gosto do trabalho dentro de campo do Tite, muito embora venho sendo crítico da não-oportunidade para alguns atletas, como Vanderlei, goleiro do Santos, por exemplo.
1- Eis que me causou espanto quando da convocação de Taison, que me parece ser o “jogador do treinador” – aquele que cumpre as funções táticas que o técnico manda com perfeição, mesmo não sendo craque de bola (Taison não está há tempos em boa fase em sua equipe).
2- A segunda decepção: questionado por Sílvio Barsetti sobre a questão política da CBF quando da convocação para os amistosos daquela semana, preferiu mudar o foco e não respondeu.
3- Aí tivemos a convocação de Ismaily, lateral de 28 anos do Shaktar e que começou no Deportivo Brasil nos tempos de J Hawilla. Você pode ponderar que está mais próximo da Rússia, por isso foi chamado (a logística ajudou).
4- Mas o “susto” do dia foi: divulgada a numeração da Seleção Brasileira, e o camisa 10 será… Fred (do Shaktar também).
Pô, sacrilégio! Com todo respeito, mas a Amarelinha do Escrete Canarinho tem que ser do “cara especial”! De alguém acima da média, não de qualquer um. Dar a Fred, por melhor que esteja em seu clube, é vulgarizar a mítica camisa.
Na década de 80, seria inimaginável que o 10 da Seleção fosse jogador de um time da Ucrânia. Aliás, veja que curiosidade: nos anos 50, o craque era o “camisa 5”; em outros períodos, o “bom de bola” simbolizava a camisa 8. Foi o adento “Pelé” que transformou o “numeral mágico” para 10.

Curtir isso:
Curtir Carregando...