Dias atrás o presidente Temer esteve na Roraima para discutir a questão dos refugiados.
Há meses, criticávamos sobre a receptividade aos sírios na Europa, e víamos críticas de alguns mais nacionalistas e pedidos de acolhimento por muitos outros europeus.
E agora?
Estamos sabendo acolher os haitianos no Acre e os venezuelanos na Roraima, que estão mudando as características do Norte do nosso país?
Aliás, o mundo está atento ao que acontece na Venezuela e a fuga em massa desses pobres famintos de lá?
Outra pergunta inquietante: onde estão os defensores do Chavismo e amantes de Nicolás Maduro aqui no Brasil?
Não podemos nos calar nessa hora, nem negar a mão a quem precisa. Sem xenofobismo, com solidariedade – mas buscando ter condições de sustentar aos moradores locais e a dignidade dos roraimenses e acreanos. Afinal, para ajudar nossos vizinhos não se deve sobrepô-los aos brasileiros natos.
Alô, alô, diplomacia brasileira. Nada de inércia!

