Muita discussão pré-jogo (relevante) pela escala do Septeto de Arbitragem capitaneado por Luiz Flávio de Oliveira. O juiz paulista apitou muito pouco nesse ano, se lesionou, teve problemas em alguns jogos e na última rodada do Brasileirão foi mal. Entretanto, mostrou-se “senhor do jogo” na partida entre a Raposa x Mengão, correndo bastante, estando bem disciplina e tecnicamente.
A partida, em si, foi ruim por parte das equipes. Ô finalzinha chata para se assistir, com os times deixando a desejar na ousadia.
Na decisão do jogo por tiros penais, discutiu-se um suposto “bi-toque” na cobrança do decisivo pênalti chutado pelo Thiago Neves. Não foi uma situação de “dois toques”, pois a bola não bate na outra perna dele quando acontece a escorregada.
IMPORTANTE – Se a bola bate na perna e se caracteriza dois toques DURANTE O TEMPO DE JOGO, deve-se marcar tiro livre indireto para o adversário. Se isso ocorre durante a decisão do resultado por tiros penais, considera-se o chute irregular e o tiro perdido (NÃO SE REPETE A COBRANÇA).
Outros jogos que ocorreram o “bi-toque”:
São Paulo x Vitória (escorregão de Juan em 2013), em: https://pergunteaoarbitro.wordpress.com/2013/10/06/o-penalti-em-dois-toques-de-sao-paulo-x-vitoria/
Em Belarus, com a bola rolando, a la Cruyff, aqui: https://pergunteaoarbitro.wordpress.com/2015/08/29/o-penalti-de-dois-toques-em-belarus/
Atlético de Madrid x Real Madrid (semifinal da Champions League 2016/2017, cobrado por Griezmann), em: https://pergunteaoarbitro.wordpress.com/2017/05/10/o-penalti-de-2-toques-de-griezmann-ja-aconteceu-no-morumbi/