É chover no molhado repetir a discussão de que um ídolo não deveria ser treinador pois corre o risco de não ter o mesmo sucesso. Assim, vamos ao cerne da questão: O que está acontecendo com Rogério Ceni?
É nítido que suas ideias se aplicam ao futebol em longo prazo, e talvez não exista a paciência necessária. Mais: sem jogadores inteligentes para assimilarem suas estratégias e capacitados para realizar tecnicamente o proposto, não dará certo. Some-se a isso a arrogância e/ou falta de humildade de suas entrevistas, recheadas de estatísticas (sim, isso é válido), mas sabedor que, no fundo, neste mundo da bola, o que vale é o número 3 (de 3 pontos por vitória), coisa não obtida nas últimas partidas.
Será que a diretoria sustentará o treinador e o próprio Rogério Ceni não tentará adaptar sua filosofa ao regular potencial do elenco?