No jogo entre Palmeiras 2×1 São Paulo, houve um gol irregular, chamado pela arbitragem de lance “ajustado” (que se refere a situações dificílimas de decisão a olho nu). Claro, só se teria certeza de que Mina estava impedido após o olho eletrônico. É um erro aceitável, que poderia ser impugnado ou não (como não foi). Nada de condenar o bandeira.
Mas o registro deve ser feito: em Março, com tremenda demagogia, a CBF prometeu implantar o árbitro de vídeo. Na oportunidade, duvidamos enfaticamente. Depois, alegou que seria no 2o semestre. Mais tarde, alegou que o faria em OFF a partir de agosto. Estamos em setembro e… nada! Se existisse tal recurso, o gol poderia ser anulado.
Claro, não dá para confiar na CBF. Ou já nos esquecemos da promessa do presidente Marco Polo Del Nero, quando recém eleito ao cargo executivo da CBF, à Revista Isto É, dizendo que seu 1o ato do mandato seria o de profissionalizar a arbitragem. Isso aconteceu? Claro que não…
Ademais, lembremo-nos: não temos ainda no Brasil o livro de regras traduzido para a língua portuguesa. A CBF fornece apenas o arquivo em formato digital PDF em inglês com as regras atualizadas.
Lamentável.

