Sem dúvida essa postagem, abaixo, de 20/03/2015, é atual para se discutir Fernando Diniz, seu estilo de jogo e os resultados. Republico (deste mesmo blog):
“QUERO QUE O JOGO SEJA BONITO PARA O TORCEDOR”
Li na Folha de São Paulo e achei muito interessante: uma entrevista com Paco Jimenez, ou simplesmente Jémes, o treinador do modesto Rayo Vallecano e cujo elenco tem a menor folha salarial da Espanha.
Seu feito?
Defender o jogo bonito e ser o único treinador a vencer o Barcelona impondo ao time catalão menor tempo de posse de bola em um ciclo de 400 jogos (está em: http://is.gd/JyVLF2).
Questionado sobre a beleza do jogo ou a busca de resultados, disse:
“Eu não quero jogar simplesmente bem. Quero que seja bonito para o espectador. E, meu Deus, como isso é complicado. Quando alcanço esse nível, você se apaixona. Claro que quero que minha equipe ganhe. Mas acima de tudo que jogue bem e faça coisas esteticamente bonitas. Me importo com a opinião dos outros. Somos atores com proposta de um filme para o público e me importa o que esse público vai pensar. Quero sair do estádio com os torcedores em pé, aplaudindo o que meu time fez.”
Quando perguntado se assiste o Campeonato Brasileiro, Paco disse que:
“Não vejo futebol brasileiro. Mas estive conversando esses dias com o meu amigo (treinador espanhol) Miguel Angel Portugal, que esteve treinando um time no Brasil recentemente (Atlético-PR, em 2014) e ele falou muito bem da Liga brasileira. Ele disse: ‘Paco, se tiver a oportunidade, assista. É um campeonato em que há muito talento entre os jogadores’. Só que para nós é um Liga desconhecida. Aqui só sabemos quando aparece um Neymar. E isso é um erro, pois é um campeonato duro, de nível espetacular.”
E aí, o que acha sobre as ideias de Paco Jimenez? Combinam com o ideal contemporâneo no futebol ou não?
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