Em 29 de fevereiro, na cidade de Belfast (Irlanda), haverá a famosa reunião anual dos outrora chamados “velhinhos da Board” (International Board, a “dona das Leis do Jogo de Futebol”) onde se discutirão as mudanças nas regras do esporte mais popular do planeta.
Três propostas, dentre as várias que serão discutidas, me chamam a atenção. Vamos à elas:
A 1a vem da Conmebol: Wilson Luís Seneme, presidente da Comissão de Árbitros da Confederação Sulamericana, pediu à IFAB para que se paralise o cronômetro quando existir checagem de lances junto ao VAR. Ótima ideia, penso eu.
A 2a é da FIGC (Federação Italiana), que sugere algum mecanismo em que os jogadores possam contestar decisões do árbitro e sugerir que ele vá ao monitor verificar. Em tese, se ele marca algo em que tem certeza e dispensa o VAR, o capitão da equipe poderia contestar e “desafiar”, pedindo que reveja a sua decisão e utilize o equipamento eletrônico.
A 3a já é bastante debatida antes mesmo da reunião: veio do ex-treinador Arsené Wenger, que faz parte do grupo de estudos da FIFA, sugerindo que o impedimento não seja mais marcado a partir da linha das partes “jogáveis” dos atletas que estiverem mais próxima da linha de fundo do que a bola e o penúltimo adversário, mas sim do corpo inteiro do jogador. Na prática, você não se preocuparia se é um pedaço do pé ou da cabeça à frente, mas sim a pessoa inteira.
Discutirá-se também sobre o que / como fazer regras mais duras quanto ao combate ao racismo / xenofobia e homofobia, além de cuidados maiores com choques decorrentes de cabeceio (uma tendência mundial em vários esportes).
E você, qual sugestão teria para a mudanças da Regra?
Em tempo: ao menos, não se viu nenhuma ideia exdrúxula como a da FERJ, que gostaria de colocar representas dos clubes de futebol dentro da cabine do VAR, como desejava a entidade para o Cariacão… Imaginaram como seria num Flamengo x Vasco?


Eu defendo desde a época da fpf que jogador que simula contusão receba cartão, que está previsto nas regras. Sou defensor do jogador que paralisar o jogador ficar um tempo fora, de 3 a 5 minutos, de maneira compulsória, contundido ou não.
Goleiro, na segunda caída, seja substituído, compulsoriamente. Acabaria com o retardamento do jogo. Mas de imediato, cartão punitivo já ameniza
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[…] Ops: as ideias principais a serem discutidas em 2020 aqui: https://professorrafaelporcari.com/2020/02/22/as-propostas-de-mudancas-das-regras-do-futebol-em-2020… […]
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Eu sugiro duas mudanças:
A primeira já foi experimentada num Torneio Rio São Paulo nos anos 90 se não me engano. A partir de um determinado número de faltas no campo defensivo o clube infrator seria penalizado com uma cobrança de tiro direto ao gol sem direito a barreira (quase uma penalidade máxima) porém cobrada de qualquer posição em cima da linha da meia-lua da grande área. Isso seria uma maneira de desestimular o anti-jogo através de faltas seguidas e que não geram nenhuma reação dos árbitros quanto a punição por cartões amarelos por dependerem da interpretação dos mesmos.
A segunda sugestão é de que a partir da marcação de uma infração nenhum jogador do clube infrator poderia tocar na bola mesmo que para entregá-la ao adversário sob risco de ser advertido (podendo chegar até a um cartão amarelo). Isso já é uma prática em alguns esportes (handebol, por ex.) e visaria eliminar o anti-jogo que ocorre sem punição por parte dos árbitros. Isso também já foi implementado mas dependia sempre da interpretação do árbitro como atitude ante desportiva. A simples proibição eliminaria essa interpretação por parte da arbitragem. Tocou na bola, advertência e ponto final.
Aliás, no que se puder acabar com questões levadas a interpretação da arbitragem seria extremamente benéfico para quem quer um esporte com mais lisuras e sem malandragem. Deixar tudo a cargo de interpretação torna o jogo muito vulnerável a falcatruas e jogos de interesse.
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[…] Ops: as ideias principais a serem discutidas em 2020 aqui: https://professorrafaelporcari.com/2020/02/22/as-propostas-de-mudancas-das-regras-do-futebol-em-2020… […]
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