Claro que a Conmebol tem inúmeros pecados, mas a discussão da mudança ou não da sede da 1a final única da Taça Libertadores da América é uma questão bem mais complexa, onde ela não pode ser responsabilizada unicamente pelo que está acontecendo.
Lembremo-nos: os conflitos no Chile se avolumaram nos últimos dias (apesar das garantias do governo local em realizar o evento – que eu duvido que acontecerá lá). A culpa da crise política chilena não é da Conmebol; porém, ter um “plano B” para a final da Libertadores (desde quando foi concebida a escolha da sede), é dever da entidade.
Parece-me mais lógico que, em sendo a final da Copa Sulamericana no Paraguai, que se aproveite a estrutura da organização para fazer o evento da Libertadores (por sorte, não teremos uma equipe paraguaia na final e isso será possível, mantendo-se a ideia de campo neutro sem favorecimento – já que assim Santiago se tornou pois River x Flamengo chegaram à decisão).
Se lembramos os transtornos de River x Boca no ano passado, o problema educacional com os “barrabrabas” foi determinante. Mas, claro, isso não isenta a Conmebol da nítida incompetência em não conseguir elaborar um evento.
Em resumo: um jogo em Buenos Aires e outro no Rio de Janeiro (que se não fosse por conta do regulamento, seria a solução ideal) agradaria muitos. Entretanto, fica a grande preocupacão: e quem comprou ingressos, reservou hotel e avião para o Chile? Como ficará?
A especulação na Web pergunta: Miami estaria se oferecendo para sediar emergencialmente? Sei lá… só sei que: futebol na América do Sul tem sido fraco dentro e fora de campo, também pela questão cultural! Nosso continente está em crise…
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