Wagner do Nascimento Magalhães, o árbitro carioca do quadro da FIFA que apitou Goiás 2×2 Corinthians, não interpretou como pênalti o lance tão polêmico no Serra Dourada nesta 4a feira. Mas Carlos Eduardo Nunes Braga (árbitro de vídeo da partida) o convidou para verificar o lance e a decisão foi modificada. E, com isso, errou!
Fico constrangido ao ver momentos como esse: o árbitro de vídeo está modificando situações corretas e transformando-as em grandes equívocos. Pior: está influenciando decisões interpretativas!
Em 2019, alterou-se a questão de uma bola que bata na mão em situação de gol estando de posse do ataque e que resulte no tento. Ou seja: propositalmente ou não, uma bola que toque na mão / braço do time que ataca e se transforme em gol, tornou-se um lance irregular. Nos demais lances de bola na mão, nada mudou, continuando a valer as situações de intencionalidade e movimento antinatural (imprudência não existe nesse caso).
Se você tem dúvida sobre quando marcar infração de mão na bola, explico detalhadamente em: https://wp.me/p55Mu0-2j9
Fico imaginando: se tivéssemos esse mesmo comportamento do VAR em uma hipotética fase mata-mata no Brasileirão, deturparíamos ainda mais o campeonato. E aqui reside a preocupação: de quem é a culpa do péssimo “VAR à Brasileira”? Dos cartolas do apito? Dos árbitros? Da CBF? De todos eles?
Com pesar, ficará a sugestão: que tal trazer árbitros ingleses para algumas rodadas?

