Sou contra toda e qualquer manifestação de violência no esporte. E, no caso dos tumultos promovidos por torcedores organizados de futebol, todo o rigor da lei contra os infratores se faz necessário.
Mas agora surge a discussão: a resolução de “torcida única” nos confrontos profissionais vale para a Copa SP? Para o Sub 15? Para a categoria “chupetinha”?
Pense bem: no aniversário da cidade de São Paulo, no jogo festivo marcado para o Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, o Município de São Paulo não poder ver uma disputa entre dois times grandes paulistanos que a orgulham (como Palmeiras x São Paulo, não cito o Corinthians pois está fora da competição) é o fim da picada!
O que as autoridades farão?
1- Aceitar, por necessidade de combater a violência e por incapacidade de organizar um evento esportivo com duas numerosas torcidas, a resolução de “torcida única” – lembrando que o mando é da FPF (inclua-se a renda, se tiver cobrança de ingressos), que decidirá qual clube grande poderá estar no estádio e qual será barrado por algum critério técnico a definir;
2- Majorar sensivelmente o preço do ingresso para que poucos torcedores tenham acesso ao jogo;
3 – Limitar numa quantidade bem inferior de bilhetes da capacidade do público no Pacaembu;
4 – Torcer para que o universo tenha convergência com os astros e a final seja de um grandão paulistano contra um pequeno “de fora”.
Enfim: o ideal seria um jogo com duas torcidas fazendo a festa comemorando a civilidade, prosperidade, segurança e boa educação dos torcedores de futebol paulistanos. Mas como a PM pode entender que não há garantias para isso… uma pena!
Em tempo: nos grandes eventos, com dor no coração e como medida extraordinária: sim, sou a favor de torcida única – mas até o momento que se prendam os brigões e tumultuadores (o que já deveria ter acontecido).
E você, o que pensa sobre isso? Deixe seu comentário:










