Somos privilegiados em não estarmos em zona de guerra (apesar da violência urbana). Nada se compara aos horrores e atrocidades de quem vive em meio a área de disputa militar.
Digo isso pois tenho acompanhado tristemente a tormenta que o povo sírio sofre. Se antes padecia pelo ditador Bashar al-Assad, que apesar da Primavera Árabe se manteve no cargo, sofre agora com os ataques do Estado Islâmico do Norte da Síria e do Iraque (ISIS), grupo de terroristas que tem assustado o mundo com sua radicalidade e truculência e que quer dominar a qualquer custo o território local.
Um exemplo é a cidade de Deir Al-Zor, há quase um ano no olho do furacão armamentista. Com 200 mil habitantes, há 10 meses os moradores não tem energia elétrica e apenas bebem água 1 vez por dia. Lá é o ponto X do combate de milicianos curdos, fanáticos do ISIS e outros grupos rebeldes. Enquanto eles se matam, o povo sofre. E sem poder se juntar aos 4 milhões de refugiados (sim, já atingiu-se tal número de fugitivos migrantes da guerra) pois estão cercados por todos os lados, os cidadãos não recebem alimentos e alguns morrem literalmente de FOME.
É um inferno em vida, sem dúvida. E por quê providências não são tomadas pra valer?
A ganância e o ódio transformam e maculam a vida das pessoas inocentes…


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