Boa arbitragem do árbitro carioca Marcelo de Lima Henrique, com duas situações polêmicas, e por que não, didáticas. Vamos a eles?
1 – O gol de Bruno Alves
Estando no ataque, o zagueiro Bruno Alves (SPFC) aguarda uma bola que vem pelo alto para cabecear. O goleiro Aranha (AAPP) sai do gol para tentar espalmá-la e não chega a tempo, permitindo que o são paulino faça o gol de cabeça. Na sequência, Aranha reclama de falta pois estava fazendo a defesa.
Houve falta ou não?
Não! O que existe é que quando o goleiro salta numa bola e está na iminência de agarrá-la, não pode sofrer uma dividida/ tranco de algum adversário que tente disputá-la. Ali foi o contrário, é Bruno Alves que está tentando cabecear e Aranha quem bobeia, saindo atrasado.
2 – A expulsão de Jucilei
Esse é um lance que alguns amigos me perguntaram se, com as novas orientações das Regras do Futebol, não seria Cartão Amarelo ao invés de Vermelho.
Não é. O que mudou é o seguinte: quando um jogador evita uma situação clara e iminente de gol EM DISPUTA DE BOLA DENTRO DA ÁREA (ou seja: tentando roubar do adversário, dando um carrinho que atinge o oponente ao invés da bola por errar a jogada, ou ainda um lance imprudente), não é mais Vermelho, mas sim Amarelo a ser aplicado e tiro penal a ser marcado. Nas situações em que não há disputa de bola (Agressão, Uso indevido das Mãos na Bola, e outras situações diversas), mantém-se a orientação antiga: Cartão Vermelho Direto e Tiro Penal.
Um detalhe bacana: apesar da idade acima da média dos árbitros do Brasileirão (talvez o mais velho do quadro), Marcelo de Lima Henrique correu bastante e usou da sua experiência para ter uma ótima atuação. Parabéns a ele!

