– A invasão de caçadores de PokemónGo e as mortes imbecis

A vida é um bem valioso, certo? Perdê-la de maneira absurda é revoltante.

Um garoto de 9 anos morreu afogado no RS após cair de um barco. Ele e seu amigo caçavam Pokemóns e acabou se desequilibrando e caindo da embarcação.

Pessoas tem sido atropeladas. Celulares roubados em vias públicas por desatentos jogadores. Em Jundiaí, após um megaencontro de fãs, o Parque da Cidade e o Jardim Botânico sofreram vandalismos, como problemas nas instalações elétricas por mal educados caçadores que, desesperados para carregar seus celulares, fizeram mau uso das tomadas e desligaram equipamentos públicos.

Em contrapartida, ouço matérias de quem está tirando bom proveito: hospitais infantis que incentivam crianças a levantarem da cama para brincarem de caçadores de bichinhos. Além disso, pais contentes que ao andar, os filhos fazem atividade física. Aí, sim!

O modismo não pode ser uma alienação. E toda forma radical ou viciada traz desconforto.

Um fato curioso: a Arquidiocese de São Paulo, visando atrair turistas e fiéis, emitiu um convite: quer que jogadores venham caçar Pokemón nas igrejas católicas, conheçam os templos e participem das celebrações (e nessa hora, dê um tempo no joguinho).

Tudo tem o bom ou mal propósito. Vale o bom senso!

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