Deixar de competir em torneios de alto nível e com craques ao seu redor, naturalmente, faz com que a qualidade do atleta ou do treinador decaia, certo?
É esse o novo dilema do futebol: DINHEIRO ou RECONHECIMENTO PROFISSIONAL?
Felipão, já consagrado, foi treinar o Bunyodkor e se enferrujou no longínquo Uzbequistão. Quando voltou, rebaixou o time do Palmeiras para a série B (esqueça o título da Copa do Brasil, mata-mata vale tudo!) O que ele pôde aprender por lá?
Ao contrário, Zé Roberto, hoje no Palmeiras, contratou uma equipe de profissionais a parte do clube e mantinha treinos extras quando jogou no Oriente Médio. Hoje está ainda conseguindo jogar em alto nível.
Vide Vagner Love: deixou o futebol na China e, no Corinthians, tem ficado a dever. Ademilson, ex-São Paulo e que foi para o Japão, não aprenderá nada que o qualifique no futebol para se firmar em equipe grande. Diga-se o mesmo aos comuns Marlon e Dentinho, no Leste Europeu, Aloísio na China, e tantos outros boleiros que sumiram dos holofotes.
A verdade é: quem vai para lá, ganha dinheiro mas abdica da projeção em uma Seleção Brasileira. Se for jogador mediano, é como acertar na Loteria! Mas se for craque, é independência financeira somada a encerramento precoce da carreira; claro, com o esquecimento da mídia. Diego Tardelli que nos dirá, daqui a algum tempo, se valeu a pena sua aventura no novo clube chinês.



