Acabou a “1ª fase em casa” da Libertadores da América para o Red Bull Bragantino, com a derrota por 1×0 frente ao Estudiantes-ARG (numa noite geladíssima em Bragança Paulista).
O público total foi de quase 15.000 torcedores nessas apresentações (ou seja, próximo de 5000 / jogo).
Foi bom ou ruim?
Depende. Em números absolutos, 5.000 pagantes em um jogo importante é pouco. Mas consideremos a baixa temperatura, a carestia do brasileiro, o tamanho da população da cidade, a distância dos bairros até o estádio e a falta de transporte público para servir exclusivamente ao jogo.
Oficialmente, Bragança Paulista tem 170.000 habitantes. Assim, 2,94% da população estiveram no estádio.
Para números relativos (e para as pessoas com honestidade intelectual, eles são importantes para a comparação):
- Se fosse em Jundiaí (423.000 habitantes), o público médio equivalente seria de 12.436 pessoas.
- Se fosse em Campinas (1.223.000 habitantes), dividido por 2 times, seria de quase 18.000 pessoas.
- Se fosse em SP (12.330.000 habitantes), dividido por 3 times, seria de 120.834 pessoas.
Assim, perceba que é burrice comparações de “produtos diferentes” ou de “quantidades proporcionais desprezadas”. Há de se fazer sempre a relação equitativa.
Portanto: para o tamanho da população, as condições climáticas e geográficas, a média de 5.000 torcedores é muito boa (levando em conta o que percentualmente elas seriam em outras cidades de porte maior).
Aliás: o número de torcedores do estádio não necessariamente demonstra o sucesso de uma empreitada, mas as ações realizadas com o objetivo buscado. Um exemplo de ótima ação mercadológica aqui: https://professorrafaelporcari.com/2022/05/14/isso-e-marketing-red-bull-bragantino-na-expoagro-e-outras-acoes/
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[…] Sobre o público presente, aqui: https://professorrafaelporcari.com/2022/05/18/os-numeros-de-torcedores-nunca-devem-ser-analisados-fr… […]
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