Fernão Dias (sogro de Borba Gato), Raposo Tavares, Bartolomeu Bueno da Silva (o Anhanguera), e demais bandeirantes paulistas, desbravaram o estado no tempo do Brasil Colônia.
Alguns exploradores, outros administradores, outros, ainda, garimpeiros. Corajosos, porém, escravistas de negros e de índios.
A história mostra eles como heróis para alguns, vilões para outros. Há de se discutir as homenagens feitas a esses senhores (quantas rodovias as homenageiam, não?). Porém, nesta semana que se passou, onde vimos a estátua de Manuel de Borba Gato sendo queimada (perto de um posto de gasolina, o que é um perigo), fica a questão: o grupo revolucionário que cometeu esse vandalismo (o de atear fogo em logradouro, independente do mérito ou demérito da homenagem) o fez por considerá-lo racista. Mas esse pessoal (já identificado pelas autoridades como radicais pró-anarquismo) exalta Che Guevara (que era homofóbico e mandava matar gays sem piedade).
Aí eu “piro pela incoerência”… como explicar ao sensato?
